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Atualizado: 25 de julho de 2025


E sinto no fundo desconsolado e escuro da minha alma de mulher, aquella ineffavel tristeza dilaceradora que Virgilio sentiu, quando, pelas florestas do seu Lacio, ouviu passar a voz lamentosa e inolvidavel, que annunciava ás gentes a morte do velho Pan! Desgraçadas as gerações que são fatalmente condemnadas a assistirem ao desmoronar de um mundo.

Mulher, que refrear os impetos do seu temperamento, é tanto como divina, senão é mais, porque sopeza a natureza, divinamente saturada do deus universal, do grande Pan indivisivel.

E, ó D. Juan, ás luzes das estrellas, Tu bem sabes se encontras nas viellas Mais de uma vez, perdido algum rosario!... *O Inimigo* Á genoux! Je suis Pan! Ha muito que é chamado o Aborrecido, O rebelde, o leproso, o descontente, E eterno tentador sempre vencido, Que habita o Ar, a Terra, e o Fogo ardente.

No tempo em que era a grande deusa viva Os deuzes, os heroes e as Musas bellas, Dizia uma aguia velha e pensativa, Que fizera a viagem das estrellas: Vão-se indo as tradições! e hão-de ir com ellas Apollo, Jove, Vichnou e Siva! Um astro é grão de luz; o mar saliva De ti ó grande Pan!... Pan tu vellas!...

O Fauno, tendo n'uma das mãos uma frauta de Pan, ri brejeiramente para um amor que parece ter-se deitado na base a analysar aquelle typo tão caracteristico e tão bem delineado. E a Bachante com um exhuberante cacho d'uvas, tenta o outro amor que, deitado tambem, nos a impressão suave d'um delicioso bébé a quem uma nympha estivesse fazendo negaças com em brinquedo.

"Meu beijo agora é o beijo nupcial: Gota de orvalho comungando o Sol, A lagrima que tem o Sol no peito. "Meu beijo é o beijo ideal da Renascença, Partindo, como um raio, os frios marmores Dos tumulos de Pan e de Jesus!"

E afinal êsse Hebreu crucificado, no instante supremo de tortura, quando p'ralêm das nuvens o esqueciam, chamava por Pan, o grande Pan! Se os homens soubessem isto e o entendessem, teria o grande Pan ressuscitado. Seriam brancas estas pobres asas. Brancas? Porquê? Durante séculos tivemos asas brancas, todas nós, águias da minha estirpe.

Não se repetem agora os clamores sinistros, que reboavam nas florestas da Thessalia, e se ouviam nas clareiras dos bosques sagrados da Grecia e de Roma: «Morreu o Deus Pan

Foi depois que Pan morreu, que elas ficaram pretas, como luto. Quem se lembra de Pan por êstes tempos?... Os que sabem amar, os que ainda amam. Os que sabem amar!... Êsse Hebreu mesmo conheceu o Amor no alto da cruz.

Ouvimos embaixo ainda dous ou tres regougos; depois tudo cahiu de novo em silencio. O velho, que se me encostára sobre os joelhos, apenas viu os seus compatriotas buscarem acolheita para a noite, ergueu-se, e cambaleando chegou á ingreme escada que conduzia á estreita camara. Poz um no primeiro degrau, poz o outro no segundo, tornou a pôr aquelle no ar, e disse com o corpo no fundo pan!

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