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Atualizado: 10 de junho de 2025


A figura de mulher, toda núa, com dois cornos, como os de um crescente de lua, sobre a testa, era de uma maravilhosa belleza infelizmente estragada pelas injurias do tempo durante longos seculos. As duas figuras de homem, talvez por estarem vestidas em longas roupagens, pareciam mais bem conservadas.

Estudaram-se as ambições de cada uma; ponderaram-se as exigencias feitas por uns, os desejos adivinhados em outros, para este o emprego de um afilhado, áquelle o bom exito de uma demanda, a outro o pagamento de uma divida, ou o resgate de uma hypotheca, e a alguns até nua e descaradamente o dinheiro.

Está nua, coitadinha, está nua a tua boneca, Lili. Que frio que ella deve ter! Que desconforto! Que pena de olhar para ti e de te vêr tão bem vestida e quente e confortavel. Senta-te aqui ao de mim, Lili, vamos nós fazer o fatinho da tua boneca!

Aterrado da propria obra, com os cabellos erriçados e os olhos horrivelmente dilatados pelo espanto, Othello retrocedeu ante o cadaver da infeliz esposa, tratando, talvez, de fugir para apagar da vista o tremendo espectaculo. Mas, n'esse instante abriu-se com violencia a porta do aposento e appareceu Emilia que, desolada e quasi nua, correu para o leito de Desdemona, gritando; Senhora!

Mas queria esta certeza Daquella que me atormenta; Porque em tamanha estreiteza Ver que disso se contenta, He descanso da tristeza. Porque se esta verdade Me confessa limpa e nua De cautela e falsidade, Não póde a minha vontade Desconforme ser da sua. Por segredo namorado He certo estar conhecido Que o mal de ser engeitado Mais atormenta sabido Mil vezes, que suspeitado.

Quando o senhor Barbosa metteu a chave á porta e achou o silencio abafado d'aquelle quarto meio-illuminado teve a impressão que ella tinha posto um espêlho muito grande ao comprido sobre a cama e que depois se tinha deitado toda núa com o ventre pra baixo. Achou estroinice mas não quiz bulir o silencio; sentou-se junto da porta a observar.

O mundo é grande! e esta ancia me aconcelha A buscarte na terra: e eu, pobre crente, Vou pelo mundo a ver o Deus clemente... Mas a ára lhe encontro... núa e velha. Não é mortal o que eu em ti adoro. Que és tu aqui? olhar de piadade, Gota de mel em taça de venenos. Ah lagrima das lagrimas que choro! Ah sonho dos meus sonhos! Se és verdade, Descobre-te, visão, no ceu ao menos!

Quem, pois, consolará gementes sombras, Que ondeam juncto a mim? Quem seu perdão da Patria implorar ousa, Seu perdão de Elohim? Eu: o christão: o trovador do exilio, Contrario em guerra crua, Mas que não sei cuspir o fel da affronta Sobre uma ossada nua. O misero pastor desceu dos montes, Abandonando o gado, Para as armas vestir, dos céus em nome, Por phariseus chamado. De um Deus de paz hypocritas ministros Os tristes enganaram: Foram elles, não nós, que estas caveiras Aos vermes consagraram. Maldicto sejas tu, monstro do inferno, Que do Senhor no templo, A virtude insultando, ao crime incitas, Dás do furor o exemplo! Sobre os restos da Patria, tu bem creste Folgar de nosso mal, E, sobre as cinzas de cidade illustre, Soltar riso infernal. Tu, no teu coração insipiente, Disseste Deus não ha! Elle existe, malvado! e nós vencemos: Treme.... que tempo é . Mas esses, cujos ossos espalhados No campo da peleja Jazem, exoram a piedade nossa; Piedoso o livre seja! Eu pedirei a paz dos inimigos, Mortos como valentes, Ao Deus nosso juiz, ao que distingue Culpados de innocentes. Perdoou, expirando, o Filho do Homem Aos seus perseguidores: Perdão, tambem, ás cinzas de infelizes! Perdão oh vencedores! Não insulteis o morto. Elle ha comprado Bem caro o esquecimento, Vencido adormecendo em morte ignobil, Sem dobre ou monumento. Que resta aos desditosos? Somno eterno, Da Patria a maldicção, A justiça de Deus, tremenda, ignota, E a humana execração. Mas nós, saibamos esquecer os odios De guerra lamentavel;

Mas na India cubiça & ambição, Que claramente poem aberto o rosto Contra Deos, & Iustiça, te farão Vituperio nenhum, mas ſo deſgoſto: Quem faz injuria vil, & ſem rezão Com forças & poder, em que estâ poſto, Não vence, que a vitoria verdadeira, He ſaber ter juſtiça nua, & inteira.

A idêa, com o seu poder soberano, tendo ganho no desterro novas forças e ousadia, partiu as gramalheiras que a algemavam e campeou de novo, ousada e destemida. Mas não se mostrou aos olhos de quem a procurava, nua como a Verdade sahindo do poço, cercou-se de pudico nevoeiro, que olhos d'aguia podiam atravessar.

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