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Atualizado: 31 de outubro de 2025
Meia hora depois, corriam contra a quinta de Norberto de Meirelles, mais de duzentos homens da freguezia, reunidos pelo toque guerreiro da sineta, afóra os fugitivos do Porto, que tinham atravessado a ponte, horas antes de lhe serem abertos os alçapões. Quando entraram na casa, com grandes alaridos e descargas, encontraram D. Rosalia á porta da adêga, prostrada n'um desmaio.
Pensei em Norberto, e tive força para me calar...» «Ah! pobre mãe!» exclamei, «tem razão em dizer que tudo expiou. Pagou tudo com a dedicação por seu filho n'esse momento. Tem porventura a culpa de se ter enganado a respeito do senhor de Reynevilhe e d'elle ser um miseravel?» «Não lhe chames miseravel, porque o não é», interrompeu logo.
O que não devemos é deixal-o abandonado dos soccorros medicos, porque o pobre homem, se já tinha falha antes d'este caso, agora, com a mania de que viu a filha de Norberto de Noronha, é muito capaz de ensandecer de todo... D. Aurelia intimamente revoltada contra esta apreciação do padre, teve bastante força em si para responder apenas: Durante o tempo que tenho tratado com o sr.
Norberto, filho de lavradores transmontanos, era campezino, rustico, e desageitado; Rosalia, com quanto procedente de progenie já cidadã desde seu avô, havia muito ainda que desbastar, e quatro gerações não tinham adelgaçado nada a raça originaria de Covas de Barroso.
Viuva, estas visitas tornavam-se-me faceis; mas n'outros tempos eram em extremo perigosas. Tinha receio principalmente por causa de Norberto. O que então senti pouco importa. O que importa é que vou morrer e desespera-me o que elle soffrerá depois da minha morte...
Um velho amigo Julio de Montarroyo, logo que o brazileiro lhe deu por desoccupada a casa que pertencera a Norberto de Noronha, tomou posse da sua nova propriedade e installou-se n'ella immediatamente, sem mesmo esperar que se fizessem os convenientes e indispensaveis reparos.
Norberto de Meirelles e sua mulher D. Rosalia Sampayo, ricos proprietarios, moradores, em 1806, na rua das Taipas, da cidade do Porto, viam crescer prodigiosamente os seus cabedaes, e, com elles, uma filha unica, tão encantadora para os paes como a riqueza com que a iam enfeitando para seduzir o mais medrado capitalista da terra. Tolerem-me a singeleza com que se começa a narrativa.
Norberto no mez que vem, depois empresto-lhe quasi sem juro o capital necessario para elle montar o negocio no pé em que estava antes da quebra; depois, arremato a quinta do Candal em nome da snr.ª D. Carlotinha, porque já ouvi dizer que a menina gosta muito da aldeia, e eu tambem não desgosto, porque lá cômo muito melhor, e as aguas são mais leves. Pois é verdade: eu venho para este fim.
Quando D. Rosalia disse ao marido qual era a supplica incessante de Carlota, Norberto respondeu: Ora! qual céo, nem meio céo! Diz-lhe que peça a Deus que me dê dinheiro. Que ansias, que deseos, Que trabajos, conxogas, e sudores!... P. Pedro de Salles.
Uma outra não se conhecia, nem ao seu proprio coração. Ia em procura de emoções obscuras atravez de experiencias nas quaes não chegava a conhecer o verdadeiro gozo. Todas essas recordações se apagaram d'um golpe. Aniquilaram-se simplesmente ao contacto d'uma impressão tão forte, tão mordente que não ha mais prazer em torno d'ella. Este ultimo caso era o que se dava com Norberto de Chalinhy.
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