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Atualizado: 21 de julho de 2025
D'aquella primavera venturosa Não resta uma flor só, uma só rosa... Tudo o vento varreu, queimou o gelo! Tu só foste fiel tu, como d'antes, Inda volves teus olhos radiantes... Para ver o meu mal... e escarnecel-o! A uma mulher Para tristezas, para dor nasceste.
No ceo nasceste, certo, e não na terra: Para gloria do mundo cá desceste: Quem mais isto negar, muito mais erra. E eu imagino que de lá vieste Para emendar os vicios que elle encerra, Co'os divinos poderes que trouxeste.
JUDAS n'um brusco impulso de independencia: Isso é que não! Confesso Á minha consciencia o que me vae no peito! Arrancar-me um segredo? E julgas ter direito De desvendar em mim reconditos misterios? Acalmo a excitação, mas guarda os vituperios! Pediste por acaso ao mar em que nasceste Que descobrisse o leito? Alguma vez desceste A espreitar-lhe a vida, a revolver-lhe o fundo?
Tu nasceste para estes nossos dias de angustiosa provação, de sentimento fino, de doloroso trespasse d'uma civilisação material para o reinado do espirito.
Ou é a tua intelligencia que te diz que não nasceste para a mediania? Se é a tua habilitação, faz que ella te sirva, filho. Entra como quem és, e o pouco que és, na estrada da honra: faz realçar o teu merecimento com tua mesma humildade, e lá irás dar ao ponto onde chega o homem honrado, todo o homem, ainda que a muitos pareça que não.
E tu, ó rapariga que vendes os morangos, que nasceste na Magdalena, que tens a robustez das organisações retemperadas pelo mar e pelo acre salutar dos pinheiros, tu, que tens perna de varina, que vens á cidade por baixo d'um sol abrasador, de modo que chegas á Ribeira cheirando a saude e a sol, tu serias fatalmente, irremessivelmente, maçã camoeza.
Que resplendor, que auréola De gloria, de thesouros, De conquistados louros, De pompa triumphal! Cesar, que vens de Césares, Deus pôz-te, alma adorada, A tradicção, a espada Nos braços infantis. Nasceste rei. Teu titulo Da mór grandesa assoma. Nasceste rei de Roma, E Roma o globo diz. C'a herança conta. Alargo-t'a. A immensa monarchia Apuro noite e dia No paternal crysol.
Dai-lhes p'ra baixo como eu dou nas minhas. Musa da sopa e do cosido, inspira-me! Pandega musa, que sorris ao vate Em môlho d'açafrão, e de tomate, Um cego adorador... achaste em mim. Transforma o estro meu em lombo assado, Da minha inspiração faz um podim. Tu filha dos baroens, musa do unto, Nasceste na cosinha entre caçôlas; Saudaram-te no berço alhos, cebôlas, Do cominho tiveste uma ovação.
«Se fôsse o teu orgulho de joelhos, ainda era o teu orgulho, mas são as tuas pernas dobradas com o pezo do ar. «Não tenho uma das mãos livre para te empurrar d'aqui da minha cruz até ao teu logar lá em baixo na terra. «Levanta-te, homem! No dia em que tu nascêste, nasceu no mesmo dia um logar para ti, lá em baixo na terra.
Pende em meio seio a haste branda e fina E não posso entender como é que, emfim, Essa tão rara flôr abriu assim!... Milagre... fantasia... ou talvez, sina... Ó Flôr que em mim nascêste sem abrolhos, Que tem que sejam tristes os meus olhos Se eles são tristes pelo amôr de ti?!... Desde que em mim nascêste em noite calma, Voou ao longe a aza da minh'alma E nunca, nunca mais eu me entendi...
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