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Atualizado: 6 de junho de 2025


Dahi, tambem, a sua litteratura, na apparencia difficil e desajustada, como um romance da Mythologia, gritada de Evohés, com palmas á belleza e á ebriedade, pompas sem rito, casos de flora animada e fauna monstruosa, com a sua multidão de satyros e dryades, formando junto a Baccho o Deus da boca fogueirada de risos, acaso os mesmos que, por vezes, parecem tingir da sua cambiante algumas das paginas mais notaveis, ainda por menos verosimeis, do transfigurador!

Está collocada á esquerda do Salvador com as costas voltadas para o Senhor, e algumas vezes parece afastar-se lançando olhares d'insulto e de cólera. O Oceano e a Terra. Os artistas romans collocavam frequentemente sobre o marfim e sobre as miniaturas dos manuscriptos, no da Cruz ou inferiormente a toda a composição, as personificações do Oceano e da Terra tiradas da mythologia.

Prodigiosa estructura! Se a Terra, como pretendia a antiga Mythologia, é uma mulher, a enorme Cybele ahi estavam decerto os seus peitos uberrimos!

Piquemos para o Cartaxo, que são horas. Próva-se como o velho Camões não teve outro remedio senão misturar o maravilhoso da mythologia com o do christianismo. Da-se razão, e tira-se depois, ao padre José Agostinho. No meio d'estas disceptações academico-litterarias vem o A. a descobrir que para tudo é preciso ter n'este mundo. Diz-se n'este mundo, porque, quanto ao outro ja era sabido.

Segundo a mythologia, foi Baccho o primeiro viticultor, e o que é certo é que nós ainda hoje, quando carregamos nos tropos, dizemos muitas vezes o deus Baccho em vez de vinho. Mas quem sabe qual foi ao certo o primeiro homem que cultivou a vinha e bebeu o sumo das uvas! De mais a mais a vinha não foi arvore que Deus prohibisse, como a do bem e do mal.

Adivinha-se aqui ou alli a lucta tremenda que vae no cerebro de João de Deus, lucta que é a feição caracteristica do seculo, e que o manto esfarrapado do eclectismo immoral não consegue abafar, lucta entre o velho crêr e a duvida, a duvida, que como a hydra da mythologia surge após cada decepamento, e que não é possivel destruir como aquella decepando-lhe o tronco.

Os logares onde se passaram essas historias, decerto muito simples e muito humanas, que depois, pela necessidade que a alma tem do Divino, se transformaram na tão linda mythologia christã, são por isso veneraveis. N'elles viveram, combateram, ensinaram, padeceram, desde Jacob até S. Paulo, todos os sêres excepcionaes que hoje povoam o céo.

As variedades que gradualmente appareceram no seu estylo e pensar foram mui pouco distinctas, salvo na metrificação em que escureceu completamente os arcades, e na tendencia, visivel nas suas melhores composições, para substituir a mythologia pagã pela allegoria, o que deveu talvez á influencia dos poemas descriptivos franceses, a que o materialismo e a incredulidade do seculo XVIII tinham reduzido a poesia d'aquella nação.

Vasconcellos inclue a Suissa na Allemanha; e acrescenta: «A Suissa pertence á Allemanha na geographia do snr. Vasconcellos; ella deve ser equiparada á sua grammaticaNota que o snr. Manes tanto significam almas dos mortos como deuses infernaes. A mythologia do snr. Vasconcellos é como a geographia, e não desdiz da grammatica.

Os teus cyclopes, o teu Poliphemo, os monstros de Charybdis, emfim teus lindos sonhos devem-nos arrancar uma gargalhada. Tu mesmo, crapulario Horacio, quererás com o teu Pegaso fazer-nos estourar de riso? Com effeito, onde existem as ficções dos antigos monstros da mythologia? Quem viu um homem ou um cavallo alado como o Amor e o Pegaso?

Palavra Do Dia

arreiaõ

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