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Atualizado: 25 de maio de 2025
Meu sol, quando alegrais esta alma vossa, Mostrando-lhe esse rosto que dá vida, Cria flores em seu contentamento. Mas logo, em não vos vendo, entristecida Se murcha e se consume em grão tormento: Nem ha quem vossa ausencia soffrer possa. Se aspirais por ousado a tanta altura, Não vos espante haver ao sol chegado; Porque he de aguia Real vosso cuidado, Que quanto mais o soffre, mais se apura.
A essa Italia que hoje existe Segredou-lhe, em quanto oppressa, Como sagrada promessa, Em vez de iras da vingança, Estas palavras d'esperança: «Tudo tem allivio á magoa: A flôr murcha, a gotta d'agua; Cruz, o moribundo exangue; Um filho, a fera mais seva; Amor, o martyr; a treva, Um raio de claridade... E o povo, que é vida e sangue, Não hade ter liberdade?!»
Perante esta resposta dada ao seu ultimatum, a Europa ficou, se me é licito este dizer irreverente de orelha murcha. E então tomou a decisão das grandes crises; delegou diplomatas que se sentaram em torno de uma mesa de panno verde, e enterraram pensativamente a cabeça entre os punhos. Chamou-se a isto a Conferencia de Constantinopla. O seu fim, todo louvavel, era resolver a questão do Egypto.
Tinham-lhe atado a gravata branca, abotoado o collete e vestido a casaca azul de botões de ouro, em cuja carcella se via ainda pendida uma rosa murcha. A cabeça d'elle, na luz a que estava sujeita, era de uma expressão ideal. Os olhos, de que se não viam as pupillas, apagados e immoveis, davam ao seu rosto o vago aspecto que apresentam os das antigas estatuas.
Ahi é bastante motivo para condemnação uma folha de papel escripta, um «sim» apenas balbuciado e ouvido, um lance d'olhos, uma flor murcha, e essa, onde entra amor amor no peccado, meu Deus! é de todas as condemnações a que mais piedade desperta.
Quero ser a ilusão, a nuvem, a chimera, A divina alegria, a virgem Primavera Que nos desenha, além, n'um fundo escuro e frio, Doirada porta em flor aberta sobre o estio... Quero brilhar na luz e crepitar No fogo, e me perder em fumo pelo ar! Quero tecer os caules verdejantes E ser em rosa murcha orvalhos scintilantes.
Beldade assim composta não é só perfeita, é inaccessivel aos estragos do tempo, é rosa que poderá morrer, mas não murcha, não desmaia, não se desfolha; quando por fatalidade desapparece, desapparece toda de uma vez. O commum das mulheres produz o commum dos amores: fogos-fatuos fluctuantes, frouxos, passageiros; para a minha, arde o fogo de Vesta.
Entre estes destroços distinguiu o anjo um vaso de flores com a terra pelo chão, onde pendiam as longas raizes d'uma flor dos campos, já murcha, e que parecia não poder reverdecer: tinham-n'a atirado para a rua como inutil e morta. «Vale a pena levantal-a disse o anjo; levemol-a, e pelo caminho, voando, te contarei a historia da florinha.
Tinha agora d'aquellas pieguices frequentes que impacientavam o padre Amaro. Em certos dias apparecia muito murcha; trazia sempre algum sonho lugubre a contar, que a torturára toda a noite, e em que ella pretendia descobrir avisos de desgraças... Perguntava-lhe ás vezes: Se eu morresse, tinhas muita pena? Amaro enfurecia-se. Realmente era estupido!
"Vivas seáras sem fim de creaturas Ceifei, cantando, só para entreter Meu doloroso esfôrço e meu suor. Mas escondi a Fouce: que a ferrugem, Que o tempo lhe embrandeça o fino gume, Sequioso de lagrimas e sangue. "Ceifei; mas quero agora semear. E já não murcha as flôres o meu beijo, Nem põe nodoas nos olhos das estrelas.
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