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Atualizado: 22 de julho de 2025


A Graça e sua bella fachada gothica. Sepultura de Pedr'alvares Cabral. Outro barão que não é dos assignalados. Egreja do Sancto-milagre. Bellos medalhões mosarabes. De como, chegando o prior e o juiz, houve o A. vista do Sancto-milagre, e com que solemnidades. Monumento da muito alta e poderosa princeza a infanta D. Maria da Assumpção.

Tendia a dissolver a primeira a grande variedade de tribus e nações africanas, asiaticas e europeas, que estanceavam pelas diversas provincias da Hespanha, umas vezes sujeitas ao khalifado de Cordova, outras rebelladas contra elle . Estas tribus e nações, unidas unicamente pela crença commum, guerreavam-se atrozmente a todos os instantes, e para maior desordem por entre ellas vivia a raça gothica-romana, conhecida pelo nome pouco proprio de mosarabes que, sujeitando-se aos arabes na occasião da conquista, forçosamente devia desejar o triumpho e predominio dos seus correligionarios.

Nas provincias meridionaes da Hespanha fica, até, por algum tempo um simulachro do imperio gothico, o reino de Theodemiro, tributario mas livre, que se incorpora obscuramente depois nos dominios do khalifa. Entre os mosarabes a situação dos servos devia ser a mesma que entre os godos antes da conquista.

Civilmente, socialmente, os mosarabes eram sarracenos. Do modo como essa grande maioria da população romano-gothica buscava em geral assimilar-se aos conquistadores temos sobejas provas nos escriptos contemporaneos de Alvaro de Cordova, d'Eulogio, do biographo de João de Gorze, nas actas dos martyres Voto e Felix e em outros monumentos.

Todos vêem ainda hoje como é rara a população no sul, menos densos portanto os laços collectivos: e todos sabem como essas regiões, sujeitas por seculos a guerras exterminadoras habitadas por mosarabes, invadidas por berberes, taladas pelo fanatismo almoravide passaram para sob o imperio da monarchia nascida na Galliza portugueza. Como não receberiam a lingua do vencedor?

Juntam-se ás vezes e perguntam entre si: Theophilo a Coelho: Quem és tu, ó aquelle? Resposta: Eu sou o introductor da philologia comparada em Portugal. Coelho a Theophilo: E tu? Resposta: Sou um dos homens mais notaveis que Portugal tem produzido n'este seculo. Joaquim dos Musicos a Joaquim dos Mosárabes: Quem sou eu? Resposta:

Veem á Peninsula bereberes, arabes, negros; quantas castas de gente na Africa e em grande parte da Asia seguiam o islamismo; estabelecem-se; repartem as terras; fundam ou povoam cidades: os mosarabes, ou descendentes, dos romano-godos, ficam como sumidos no meio d'esta alluvião de novos habitadores de ambos os sexos, de todas as condições e idades.

Das almadenas de seiscentas mesquitas não soa uma unica voz de almuhaden, e os sinos das igrejas mosarabes guardam tambem silencio. As ruas, as praças, os azokes, ou mercados, estão desertos. Sómente o murmurio das novecentas fontes ou banhos publicos, destinados ás abluções dos crentes, ajuda o zumbido nocturno da sumptuosa rival de Bagdad.

Algum de nós, pois, engana o publico; algum de nós commette uma acção indigna de homens de letras affirmando uma cousa opposta á verdade. Eu consultei os historiadores arabes que escreveram a historia do dominio mussulmano na Peninsula, e que estão traduzidos. Era essa unicamente a minha obrigação, porque não sei arabe. O auctor do opusculo devia tê-los visto antes de escrever, e podia ter lido outros, porque diz que sabe arabe. Se a minha narrativa fosse conforme com os primeiros comparados com os monumentos christãos, e o auctor achasse que esses não-traduzidos os desmentiam, devia provar que o seu testimunho era preferivel ao delles e ao dos monumentos christãos, sendo accordes uns com outros. Sem isso nada tinha feito. Ora eu estribei-me na narrativa de Abdel-halim, como a haviam vertido Moura e Conde, e esta narrativa concorda em geral com a chronica latina de Affonso VII, escripta ainda no seculo XII ou nos começos do XIII. Das tres fontes historicas resulta ou não resulta o que eu disse? Resulta ou não resulta, que antes de julho de 1139 Tachfin-Ibn-Aly tinha partido para Africa, levando comsigo as tropas que pôde, sem exceptuar os mosarabes e os captivos christãos?

Não achamos nós ainda no seculo XI os bispos mosarabes, esquecidos das funcções episcopaes, e dedicados inteiramente á vida politica, empregarem-se no serviço profano dos respectivos soberanos sarracenos?

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