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Atualizado: 6 de outubro de 2025
Se esta senhora acceitasse a sua protecção e eu teimasse n'aquillo que chamou a minha insolencia, qual seria, pouco mais ou menos, o seu procedimento? Poder-se-ha saber? perguntou Henrique, logo que a morgadinha desappareceu. Augusto, em quem a fria altivez da resposta d'ella deixára o desespero no coração, respondeu acerbamente: Procuraria ensinal-o a ser cortez.
A morgadinha abriu os olhos e fitou-os admirada na prima. Que queres tu, Christina? Que lembrança foi essa hoje de andares estremunhando a casa esta noite? Levanta-te, preguiçosa, levanta-te. Não o dizia eu hontem? Então são estas as madrugadas em que falavas? De certo que não são madrugadas; isto é noite é o que é. Dentro em pouco é dia. Queres vêr?
Magdalena que, ao ouvir estas palavras, levantára os olhos, encontrou os de Henrique, que parecia procurarem os d'ella com intenção. A morgadinha desviou os seus com impaciencia e desgôsto, que se lhe manifestou na contracção da fronte. V. ex.^a dá-me licença que principie os meus trabalhos? disse Augusto. Ai, quando quizer respondeu D. Victoria. Os pequenos estão na sala verde. Augusto saiu.
A morgadinha respondia sempre em curtas phrases a Henrique e recusava insistentemente o auxilio, que elle lhe offerecia. Estou a suspeitar que esses offerecimentos do primo são mais devidos á necessidade, que sente, de quem o auxilie, do que ao empenho de nos auxiliar disse ella sorrindo. A falar verdade, para quem tem passado a vida a trilhar os passeios do Chiado, que admira?
Passados momentos voltava Magdalena, trazendo Christina comsigo, a qual já vinha com o rubor nas faces e com os olhos no chão. Aqui está a accusada disse a morgadinha ao entrar. O conselheiro tornou a guardar os papeis e disse jovialmente para a sobrinha: Ora venha cá, venha cá, que temos muito que falar.
Emquanto Brizida cumpria as ordens que a morgadinha lhe dava, esta, chegando uma cadeira para o fogão, sentou-se defronte de Henrique de Souzellas. Agora conversemos amigavelmente, primo Henrique. E antes de mais nada, responda-me a uma pergunta! O que o trouxe aqui? Pois não diz que sabe tudo? Até certo ponto, entendamo-nos.
5.º Capitulo CCCXCIX das minhas Memorias d'além-tumulo. A via-sacra. Notas conspicuas. Notas archeologicas. Visita a um azilo de criminosos alienados. 6.° A velhice do padre eterno. Goethe ridiculo. Quem era a mulher de Caim?. As creanças indigentes. Amôres serodios. Suicida. Porto 1880. 1 vol. Theatro comico. Porto 1871. 1 vol.: A morgadinha de Val-d'Amores. Entre a flauta e a viola.
Parece-me que sim; mas julgue-o por si já que tem á vista o original. Como?! A morgadinha dos Cannaviaes, sou eu. Vossa Excellencia!... Henrique de Souzellas, apesar do seu uso do mundo, esteve por muito tempo sem saber como sair da situação em que se puzera. Magdalena ria com toda a vontade; os pequenos riam, por contagio, sem saberem de quê. Tudo augmentava pois a confusão de Henrique.
Offerecendo á morgadinha a carta que lêra, disse-lhe, com um modo que a impressionou: Veja se comprehende a significação d'esta carta, que estava na pasta do sr. Augusto, do amigo de seu irmão. A mim parece-me que as creanças não a comprehenderiam bem. Magdalena olhou para Henrique e depois para a carta, que principiou a ler.
Vendo de longe o ajuntamento no cemiterio, ouvindo os gritos sediciosos, conjecturou que havia algum motim popular por causa dos enterros no adro, que elle sabia serem antipathicos aos espiritos da terra. Quando descobriu a morgadinha, envolvida pelo tumulto, e no tumulo da mãe, previu que ella estava correndo perigo, e apressou-se logo a acudir-lhe.
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