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Atualizado: 10 de junho de 2025
A avenida deserta, a tempestade no céo de todo negro, eu em pé debaixo da minha arvore, e a sala vasia com as quatro janellas lusentes. Soaram onze horas no relogio d'uma egreja visinha. De repente, o estrepito de rodas acceleradas, mordendo a areia, passou ao pé de mim. Eu dera, sem saber porque, alguns passos authomaticos. Arreda! Arreda! gritou uma voz irritada. Saltei para a margem da estrada.
Quando a sombra, quando a noite Dos altos céus vem descendo, A minha dôr, Estremecendo, acórda... A minha dôr é um leão Que lentamente mordendo Me devora o coração. Canto e chóro amargamente; Mas a dôr, indiferente, Continúa... Então, Febríl, quase louco, Corro a ti, vinho louvado! E a minha dôr adormece, E o leão é socegado. Quanto mais bêbo mais dórme: Vinho adorado, O teu poder é enorme!
Essa creança assim, a despedir-se, com uma voz perlada de carícia, encheu-os de aflição e de terror; e foi mordendo os soluços, sufocados, que saíram da alcova, que partiram, ouvindo dentro dêles o crocito nunca mais! para sempre! never more! dêsse corvo fatídico, de lutos, que Poé revelou em versos trágicos. Qualquer coisa de lindo ia morrer. Qualquer coisa de lindo ia morrer...
Mas sede muito embora as virgens sem desejos, As monjas virginaes, uns pudicos dragões; Fechae o niveo collo aos vendavaes dos beijos, E ás noites de luar os vossos corações; Um dia hade chegar em que elle, informe, tosco, Sem garbo, sem pudor, grotesco, infame, vil; Nas grandes solidões irá dormir comvosco, Mordendo em cada seio o lyrio mais gentil!
Motejavam d'elle, diziam-lhe que não poderia cumprir o juramento feito, porque, decididamente, a fórma pela qual a diva o tratava, os seus cumprimentos frios, despresadores, não lhe deviam deixar esperança de ser bem succedido. Veremos, veremos! respondia Lauretto aos companheiros mordendo os labios com raiva contrahida. Quem espera, sempre alcança.
Esta noticia foi um golpe duro e inesperado. Galvão examinou de memoria as pessoas que lhe frequentavam a casa, as que podiam encontral-a em theatros ou bailes, e achou muitas figuras verosimeis. Em verdade, não lhe faltavam adoradores. Cartas de quem? repetia elle mordendo o beiço e franzindo a testa.
Como vê, estou só e o senhor é um homem sufficientemente bem educado para não me acompanhar por mais tempo. E subiu lestamente para a carruagem. Lauretto cumprimentou-a, mordendo os labios. Deitou fóra o charuto e tomou logar n'outra carruagem, murmurando por entre dentes: Tu me pagarás, vibora!
Porque foi um triumpho para mim esta noite, não é verdade? dizia mordendo os labios vermelhos de Maria. Quebrei o Enigma. A Esphinge era uma mulher, embora a mais preciosa das mulheres, a unica que Deus poderia dar-me e tambem a unica, Elle sabe, que eu lhe pedi! Eu andava ha muito a procurar-me. Perdera-me a sonhar... Encontrei-me em ti. Vi-me á luz negra do teu olhar, fluido de amor e perdição.
Ficou-se por algum tempo a olhar para o fidalgo sem soltar uma palavra, mordendo os beiços e abanando significativamente com a cabeça. Depois tomou a filha pela mão, e encaminhando-a para a porta do quarto, disse-lhe: Bertha, vae apromptar as tuas coisas, que eu espero por ti... e no entretanto conversarei com o fidalgo.
Ao chão vergae sem pena a faço semi-morta, Mordendo, inda a lutar, o pó da enorme liça: E tudo, emfim, esquecendo; os odios e os desprezos; Que d'entre vós alguns, ao menos, fiquem prezos Como fios de luz, ao manto da Justiça!
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