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Atualizado: 22 de julho de 2025


Se o cristianismo tem de prevalecer e redimir das suas misérias o mundo, será únicamente por «êsses esfôrços de milhões de homens inconscientes do resultado final», por «êsse trabalho interior, invisível, de que ninguêm tem consciência», por efeito dessa misteriosa disseminação. Quando as leis escritas a definirem e reconhecerem, será porque de facto a sua vitória a isso as obrigou.

E todo o reino teve medo, como d'um inferno, d'essa floresta que começava por uma extranha floração de rosas e terminava porventura pelos eternos gelos, pelas labaredas, talvez... Por ali seguira a princeza, a rir-se. Em vão o Medo guardou durante seculos a misteriosa entrada.

Supplico-t'o não digas mais nada. E lançando-me a seus pés, exclamei: «O despresares-te a ti propria, seria, sobre tudo, cruelissimo! Sempre que tivessemos algumas dessas deploraveis luctas o apartamento era frio, e eu ficava dias inteiros a reluctar com a memoria d'ella. Mentalmente eu reproduzia os ataques e os argumentos, e inutilmente sondava a causa misteriosa do seu proceder.

E mesmo em frente d'elle, do lado d'onde nasce O Sol, na sua diurna e rapida carreira, Habitava Leonor, flôr misteriosa e rara, Das bellas a primeira. P'ra poder descrever o oval da sua face, O jaspe setinoso e macio da cara, O brilho d'esse olhar, p'ra poder defini-lo, Seria necessario o maior genio humano A luz que coloriu as Venus de Ticiano, O pincel que pintou as virgens de Murillo.

Sou nada, e quero ser! Quero ser tudo, e eu! Quero viver A vida misteriosa... Interrogo o silencio e a noite rumorosa De sombras e segredos... Contemplo comovido os astros e os penedos, E fico a ouvir as fontes n'um eterno Queixume que ergue a voz durante o negro inverno! Passo horas a aspirar o aroma d'uma flôr; Sombra que eu vejo em pétalas de côr Esparsas, ondeantes, Nas virgens claridades madrugantes. E a pura sensação que me domina,

uma flôr humilde, misteriosa, Como um vago protesto da existencia, Desabroxa no fundo da consciencia. Dorme entre os gelos, flôr immaculada! Luta, pedindo um ultimo clarão Aos soes que ruem pela immensidão, Arrastando uma aureola apagada... Em vão! Do abismo a bôca escancarada Chama por ti na gélida amplidão... Sobe do poço eterno, em turbilhão, A treva primitiva conglobada...

O Silveira, porêm, tam pronto deu no seu novo rumo os primeiros passos e sentiu que lhe faltava o que quere que fôsse... e contra o seu querer não despegava de pensar, apiedado, quente, com uma devoção enternecida, na misteriosa aparição dessa adorável e paradoxal criatura, tam sobranceira ao mal, tam pura em meio de tanto lôdo, tam segura da sua imunidade, tam resoluta diante do perigo.

CLAUDIA sorrindo, palaciana e misteriosa: Que te saúdo... E recolhe em silencio aos seus aposentos, deixando tombar atraz de si as prégas do reposteiro. Poncio ficou sósinho, meditando. Logo apparece no terraço o Ostiario que veio do andar terreo pela escada exterior. Poncio, recebes agora? PONCIO erguendo-se: E quem é que me procura? O sacerdote judeu Hanan.

Andando sempre, amavelmente o Silveira ensaiava, a curtos intervalos, travar diálogo e entabolar conversa, a fazer um pouco o conhecimento da sua misteriosa companheira.

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