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Atualizado: 22 de junho de 2025


Mistério para Blau, muito rico... muito rico... mas todo dinheiro que ele recebia, que entrava das vendas feitas, todo dinheiro que lhe pagavam a ele, todo desaparecia, guardado na arca de ferro, desaparecia como desfeito em ar...

Mansamente, quando eu cismava no turbilhão de vidas tão diversas que ali contemplava, no mistério sem fim dos seus combates para expandirem na luz os seus anseios, a velhinha, arrastando seus passos no caminho em que resignada arrasta a sua pobreza, saudou-me e disse, interrompendo o sonho e outros sonhos trazendo em sua voz: «Boa tarde, meu senhor, salve-o Deus

Ahò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò yy... Schooner ahò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò-ò yy...... Ah, o orvalho sobre a minha excitação! O frescôr nocturno no meu oceano interior! Eis tudo em mim de repente ante uma noite no mar Cheia do enorme misterio humanissimo das ondas nocturnas. A lua sobe no horizonte E a minha infancia feliz acorda, como uma lágrima, em mim.

Foi assim que o poeta amou a Dor. Foi assim que, curvado, ela o levou a ungir de piedade as agonias de todo o ser que os olhos contemplassem caído em desventura ou malfadado. Fielmente a adorou no seu mistério! Fielmente a serviu nos seus mandados!

Ah, que essencialidade de mistério e sentidos parados Em divino extase revelador Ás horas côr de silêncios e angústias Não é ponte entre qualquer cais e O Cais!

Os passaros nocturnos, celebrando A Noite nos seus cantos agoireiros, Esvoaçavam de encontro áquelas orbitas Vasias, descarnadas: dois buracos Apagados de luz, sêcos de lagrimas, Sobre um aberto riso empedernido. E a Morte cavalgava a largo trote, Por um ermo caminho esbranquiçado, No arrepio da Noite e do Misterio...

Uma d'essas do Protheu é o homem, a lei humana. A parte d'acção que exercemos no movimento eterno: a hora que nos é dado preencher na duração sem termo é isso o que somos, por isso que nós agitamos, o nosso ser, o nosso misterio.

E agora mesmo, nesta sua voluntária demanda da Solidão, neste atoado caminhar para o Infinito, sem o amparo duma doce mulherita ao lado, o Silveira sentia o coração árido e triste como o ardido leito duma torrente sem água... Tremeu um instante, como no terror mortal de ir transpôr o vácuo, e sacudiu-o um confrangido alvorôço, uma como que compaixão de si mesmo, que o fez aprumar-se, esperto, na amurada, erguendo os inquietos olhos ao espaço, por onde lhe parecera ouvir bater um esparrôdo incerto de asas, e depois, com as pálpebras húmidas num ensopamento de ternura, querendo reter o perfil indeciso da cidade que lhe fugia, na magoada luz do crepúsculo, envôlta em lívidas musselinas de mistério.

Sim: foi a Morte, foi, que lhe mostrou O que havia de belo e de perfeito Na sua escura e misera existencia, Com esse gesto descarnado e gélido Que os sorrisos apaga e que amortece Todas as vãs palavras e ironias, Derramando nas Cousas esta sombra Infinita e profunda que se chama Seriedade, Religião, Misterio... Novembro de 1912. Biblioteca da RENASCENÇA PORTUGUESA A Águia Revista mensal.

Um calafrio arrepia-me. E de repente, mais de repente do que da outra vez, de mais longe, de mais fundo, De repente oh pavor por todas as minhas veias! , Oh frio repentino da porta para o Mistério que se abriu dentro de mim e deixou entrar uma corrente de ar!

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