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Atualizado: 19 de julho de 2025
E mais distante, á luz do fogo que enrubesce na chaminé de pedra armoriada, o senhor arcebispo tange um violão, meneando a calva emquanto a abbadessa ergue os seus vestidos veneraveis, para esboçar o primeiro passo do minuete, acordado nas cordas do instrumento. Rompe a manhã! grita o creado aos meus ouvidos. Esfrego os olhos.
Este francez que tanto polira e lapidára o bruto diamante das damas lisbonenses da côrte de D. José I, tinha uma filha esbeltissima, engraçada de todos os amavios francezes, e muito esquiva aos amores dos discipulos de seu pai, até á hora fatal em que o pé, n'um difficil passo de minuete com o deus frecheiro, lhe escorregou em ladeira de flôres, e... ella lá vai com o conde-barão d'Alvito embrenhar-se nas florestas de Cintra.
O conde, a quem maior obrigação de cumprimento impunha o seu especial logar entre todos, deu alguns passos, como quem rompe um minuete, e acurvou-se com o braço direito afastado do tronco e a mão esquerda sobre o coração, que lhe dava corcovos no peito. Maria baixou ao chão os olhos, inclinou-se um pouco, e esperou que seu pae a conduzisse aos coxins do canapé.
Havia pois a necessidade de se aprender a dançar, e todas tentavam ser eximias no minuete, na gavota, na pavana, na valsa, na polka, e no pas-de-quatre. Mas, tambem lá estava a necessidade de apparecer, de ser notado.
Foram a Lisboa, e fizeram contentes a jornada. Tiveram comsigo a filha em Cintra, e visitaram os arrabaldes pittorescos da formosa Lisboa. Maria Henriqueta estava adiantada em cravo, dançava com muito garbo e limpeza o minuete, arrastava com gracioso despejo a cauda do vestido, e levava o toucado a maravilhosa altura, sem desluzir a graça.
Onze horas ligeiras estão dançando, no meu velho relogio, o minuete de Gluck. Ora esta carta já vai, como a de Tiberio, muito tremenda e verbosa, verbosa et tremenda epistola; e eu tenho pressa de a findar, para ir, ainda antes do almoço, lêr os meus jornaes, com delicia. Teu Fradique. Paris, outubro. Minha muito amada Clara.
Ella correu a mão, um momento, sobre o teclado de sonoridades profundas, e tocou a phrase do Rigoleto, parecida com o Minuete de Mozart, que diz Francisco I, despedindo-se, no sarau do primeiro acto, da senhora de Crécy e cujo rhythmo desolado tem a abandonada tristeza de amores que findam, e de braços que se desenlaçam em despedidas supremas. Amaro estava enlevado.
Dáhlia a esfolhar-se, o seu molle sorriso... Dia impressivel mais que os outros dias. Tão lúcído... Tão pallido... Tão lúcido!... Diffuso de theoremas, de theorias... O dia futil mais que os outros dias! Minuete de discretas ironias... Tão lúcido... Tão pallido... Tão lúcído!... Passou o outono já, já torna o frio... Outono do seu riso maguado. Algido inverno!
A morgada viu então o que era o minuete da côrte, e certos jogos de prendas com que os intervallos n'aquelles tempos, se aligeiravam em delicias, sem fadiga do corpo, nem desagrado da moral. Mas, de agitada que estava, Thereza não compartia do gôso dos seus hospedes.
De manhã, ás nove horas, mal se espalhavam no ar os compassos gentis e melancolicos d'aquelle esquecido minuete de Cimarosa ou de Haydin, Smith rompia pelo quarto de Fradique, abria todas as janellas á luz, gritava: Morning, Sir!
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