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Atualizado: 1 de novembro de 2025
Fecha-se agora o período de quarenta anos de reacção. Á parte condições técnicas e a magnitude de uma organização de fôrças militares que o industrialismo moderno sabiamente aparelhado produziu e ostenta, a situação do principio do século XIX e a do principio do século XX inteiramente coincidem.
O primeiro feudalismo que sahiu da conquista militar, havia feito concessão do sólo aos chefes militares e aos nobres, subordinando as populações conquistadas á pessoa dos conquistadores pela servidão da gleba.
Nenhum Secular tinha tempo de applicarse ás letras, e eraõ raros naquelles tempos os que sabiaõ ler, ou escrever: foi preciso aos Ecclesiasticos applicaremse ás letras, naõ só para ensinar a Religiaõ Christaâ, mas taõbem para servirem aquelles Estados, que todos por necessidade vieraõ a ser militares.
E nesse calamitoso periodo, e antes e depois, e sempre, de engenheiros militares se valeu o governo para os serviços da maior responsabilidade.
Áquellas explicações mais vivas, accudiu o mancebo, de que nos falou no principio da nossa conversação... Creia que sinceramente o sinto... Oh! Não se afflija, por quem é! Estamos mais longe d'isso, do que cuida. Pois, na realidade suppoz, que dois officiaes armados e apercebidos haviam de ceder deante de tres homens?... Somos dez e quasí todos militares. Não ha deshonra. Veja!
Affeitos a reger o paiz com o vigor de uma dictadura, inevitavel emquanto durara a guerra, e com as formulas militares, custava-lhes esquecerem-se dos habitos dessa epocha, confundindo mais de uma vez, na praxe da administração, as duas idéas oppostas, de paiz libertado e de paiz conquistado.
O senhor Antonio, no auge do medo, chegou a censurar sua mulher por ter usado palavras fortes de mais, quando deu ordem de despejo aos militares. Maria Elisa quando viu, ao cabo de tres dias, que seu marido tinha febre e tremia ao menor ruido que se fazia nas escadas, sentiu escrupulos, e accusou-se de ter concorrido para os soffrimentos do pobre homem.
Nem mais nem menos que o reverendissimo padre mestre, geral da congregação de S. João Evangelista, chronista-mór de sua ordem, qualificador da inquisição, examinador das ordens militares, e, para em breve o dizer, sacerdote de tantas partes que, nem solicitado por D. Pedro II, aceitára o bispado de Macau.
As virtudes militares e politicas de nossos maiores, e sobretudo as antigas leis do paiz, em completa harmonia com as suas necessidades e indole, haviam-nos até esse tempo conservado livres do jugo de Castella, cuja tenaz ambição nunca deixára de olhar para esta pequena faixa de terra como para uma provincia rebellada; mas o estabelecimento do regimen absoluto sobre as ruinas da monarchia liberal da edade média; o espirito de intolerancia, que, perseguindo e expulsando os judeus, privou todos os dominios portuguezes do trabalho, do conselho e dos capitaes de uma raça intelligente e activa; a sede do ouro, que fez desestimar a agricultura e industria do solo natal pelo engôdo das faceis riquezas que se adquiriam na India e no Brasil; os desacertos economicos e administrativos do governo da metropole, e dos seus delegados na Asia, na Africa e na America; e por fim a ultima catastrophe nos campos de Alcacer-quibir tinham produzido a irremediavel e extrema decadencia, que nos obrigou a curvar o collo ao despotismo estranho.
As cidades com os nomes romanos ferviam por ahi, as estradas militares cortavam o paiz, e uma pessoa podia ir de Lisboa até Roma sem perguntar a ninguem. Hoje diz-se: quem tem bôca vae a Roma. Pois n'aquelle tempo, e com as estradas militares, bastava ter pés e olhos, ía-se lá direito como um fuso. Havia caminho de ferro? perguntou o Zé Caneira embasbacado. Qual caminho de ferro, bruto!
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