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Atualizado: 21 de julho de 2025


Como poderia elle receiar a aggressão d'aquelle soldado franzino, gentil, cujos olhos, por meigos e luminosos, trahiriam o segredo do seu disfarce, cujos cabellos, ennovelados a um e outro lado, denunciavam as tranças da mulher enroladas em cachos? Visualidades d'imaginação doente, chimeras que o habito do soffrimento cria, e a noite avulta.

E os que andam pelo mar, alegres e contentes, Entre as ondas e o Ceu, saudosos, negligentes, Entre os cantos do vento, olhos fitos nos ceus, Entre o azul, o escuro, e os frios escarceus, Hombro a hombro o abysmo, abysmo sempre aos pés, Que dormem á poesia, á lua das marés, E morrem uma noute, ó mar, aos teus emballos, Deixando uns olhos bons e meigos a choral-os!

Ah! quando Alceo pondéra Que o seu Glauceste suspira, Perde, perde o soffrimento, E qual enfermo delira! Tenha embora brancas faces, Meigos olhos, fios de ouro, A tua Eulina não vale, Não vale immenso thesouro. O fuzil, que imita a cobra, Tambem aos olhos he bello; Mas quando alumêa, Tu tremes de velo. Que importa se mostre chêa De mil bellezas a ingrata?

As tuas mãos tão brancas d'anemia... Os teus olhos tão meigos de tristeza...

o somno começa a fazer-vos pender a fronte; brincastes, correstes durante o dia á luz do sol, chega a hora do repouso, depois, quando fôrdes crescidos, gostareis de ficar, como eu fico, a contemplar o estrellado docel do firmamento, e a perguntar ás vozes mysteriosas da natureza qual é o segredo que faz palpitar tantos mundos na abobada estrellada; gostareis de vêr os campos onde o luar se espraia, as infindas maravilhas da creação! mas oh! nunca vereis panoramas como os que vos sorriem agora nos meigos sonhos da infancia.

E no pomar, nós dois, hombro com hombro, Caminhavamos sós e de mãos dadas, Beijando os nossos rostos sem assombro, E colorindo as faces desbotadas; Quando ao nascer d'aurora, unidos ambos N'um amor grande como um mar sem praias, Ouviamos os meigos dithyrambos, Que os rouxinoes teciam nas olaias,

Lavando na ribeira ao som da agua corrente, ouviram-lhe uma vez cantar: Os meus olhos são dois peixes Que nadam n'uma alagôa; Choram lagrimas de sangue Por uma certa pessoa. E quem seria essa pessoa, a primeira que soube arrancar uma lagrima d'estes olhos tão puros e meigos?

Era gentil, tinha uns bellos olhos, rasgados, dôces e meigos, e os seus cabellos pretos, que elle tantas vezes reproduzia em seus quadros, davam-lhe ás faces morenas uma expressão de encantadora doçura. Foi em Roma, que elle amou uma rapariga do povo, fornarina, a filha do padeiro.

Outros então, mais meigos ou mais pachorrentos, mais velhos por certo, quedavam-se horas seguidas, horas longas, defronte da sua eleita, numa doçura plangente de musicais arrulhos, frementes de desejos, mas pedindo

Hum frio suor me cobre, Lação-se os membros, suspiro, Busco allivio ás minhas ancias, Não o descubro, deliro. , meu Bem, me parece, Que nas mãos da morte espiro. Vem-me então ao pensamento A tua testa nevada, Os teus meigos, vivos olhos, A tua face rosada, Os teus dentes crystallinos, A tua boca engraçada.

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