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Atualizado: 15 de julho de 2025


Quem me levaria ao desterro uma palavra amiga que me animasse a crêr em Deus!... Não ha de enlouquecer, Marianna, porque eu sei que me estima, que me ama, e que affrontará com coragem a maior desgraça, que ainda póde suggerir-me o inferno! Chore, minha irmã, chore; mas veja-me através das suas lagrimas! Marianna, decorridos dias, foi a Vizeu recolher a herança paterna.

Temos á roda da mesa a snr.ª D. Marianna e quatro filhas.

Sente-se, Marianna; seu pae disse-lhe que se sentasse... buscar a sua costura, e dê-me d'alli uma folha de papel e um lapis que está na carteira. Mas o pae tambem me disse que o não deixasse escrever... replicou ella, sorrindo. Pouco, não faz mal. Eu escrevo apenas algumas linhas. Veja o que faz... tornou ella, dando-lhe o papel e o lapis Olhe se alguma carta se perde, e se descobre tudo...

Está bem, Marianna, acabe com o sermão! ordenou o bohemio, de mau humor. Visto que Leonor está dormindo, esperarei que ella acorde. E estirou-se ao comprido sobre um canapé, resolvido a esperar. Á hora habitual, a porta da alcova de Leonor abriu-se e a loura appareceu na sala, fingindo-se surprehendida de encontrar alli o amante.

Quando dois mezes depois, informado pelos visinhos, soube o regedor o que se estava passando em casa de D. Marianna de Mendonça e como os seus creados de dia para dia iam roubando os haveres, entendeu-se com o juiz eleito, e entrando em casa, viram com effeito que não eram mal fundadas as suspeitas da visinhança.

A moça ficou encostada ao batente da alcova de Simão. Não foi nada boa esta praga que lhe cahiu em casa, Marianna! disse o academico Fazerem-na enfermeira d'um doente, e privarem-na talvez de ir costurar na sua varanda, e conversar com as pessoas que passam.... Que se me a mim d'isso! respondeu ella, sacudindo o avental, e baixando o coz ao logar da cintura com infantil graça.

Balbina e a tia Marianna tinham se afastado para occultarem as lagrimas. Apenas Martha se conservava serena como a estatua da resignação. Que me respondes, Martha? continuava o operario. Que lhe posso eu responder meu pae. Senta-te aqui nos meus joelhos, accrescentou Jeronymo, apertando a cintura da filha e approximando-a para si. Vou contar te uma historia.

Isso é coisa sabida, tia Marianna; parece que quanto mais a gente quer como o outro que diz estar nas graças de Deus, mais o demo que as tece está puxando pelo fio da felicidade! Eu estou como doida! Se Martha se demora mais algum quarto de hora, sou eu quem os vae procurar a ambos e dois.

Junto ao leito de Marianna, fazendo lhe uma fricção nos joelhos, Martha, a filha do operario, debalde tentava chamar á vida essa que, n'um olhar turvo e desvairado, parecia contemplar lhe a angelica formosura. Balbina, com um pequeno frasco chegado ao labio superior da enferma tentava fazel a aspirar o conteùdo do vidro.

O jornalista, reconhecendo a inconveniencia da resposta ajustada, fez, como por disfarce, esta pergunta: Não é certo estar tractado o casamento da tal senhora com um commendador fulano de tal Andraens? Assim dizem respondeu D. Marianna pelo menos cuido que... Parece-me que não é anno de fortuna para ella... atalhou o snr. Manoel Pereira, coçando a verruga media da aza esquerda do seu nariz.

Palavra Do Dia

apontava-lhe

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