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Atualizado: 5 de setembro de 2025
Ao pranto os olhos seus a triste ensaia; Buscando o mar com elles hia e vinha: Quando o corpo sem alma achou na praia. Sem alma o corpo achou, que n'alma tinha! Ó Nereidas do Egêo, consolai-a, Pois este pio officio vos convinha. Consolai-a; sahi das vossas ágoas; Se consolação ha em grandes mágoas. Mas oh nescio de mi! qu'estou fallando Das avezinhas mansas e amorosas?
Aos domingos a mãe deixava-lhe uns dez reis. Deitava-se ao luar, dormindo sobre os fênos, Na fragrancia do trêvo, ao pé dos cães fieis. A mãe tinha de seu duas vaquitas mansas: N'um cerro agreste e vil alguns palmos de chão. E tinha ainda mais não sei quantas creanças Que andavam nuas sempre e sempre a pedir pão.
Quanto mais ledo ja te estive vendo Aqui as mansas ondas esperando, Que por chegar a ti vinhão correndo, E da molhada areia despegando Com a candida mão roxas conchinhas, A fórma do teu pé nella deixando? Daquellas, de que tu mais gôsto tinhas, Muitas te trago aqui, postoque temo Que menos o terás por serem minhas.
Alli lhe mostra o campo várias côres; Vem-se os ramos pender co'o fructo ameno; Alli se affina o canto dos pastores. Alli cantára Tityro e Sileno. Emfim, por estas partes caminhou A sãa Justiça para o ceo sereno. Ditoso seja aquelle que alcançou Poder viver na doce companhia Das mansas ovelhinhas que criou!
Refugiado no amor dos filhos e na saudade da patria, onde ha oito annos não vinha, o seu derradeiro sonho foi revel-a, vir percorrer ainda uma vez o seu Minho querido, contemplar as aguas mansas do seu Lima, retemperar o coração n'essa magica visão de belleza e encanto, que, para todo o portuguez, ausente ou exilado, é este incomparavel torrão de Portugal!
Um molle, languido quebranto prostrava a natureza. As arvores espreguiçavam-se em movimentos morosos; raros passaros aligeiravam o vôo atravessando a luz vesperal. Nas quebradas sombrias crescia a voz das aguas borbulhantes, saltando, escachoando de pedra em pedra até fluirem mansas sob as pendidas ramas que pareciam tremer de frio. Longe, na cidade, resoava o tumulto humano.
Quem tem filhos tem cadilhos. Morreram-me. Eu tive sete!... E eu nenhum. Nem eu. Agora, Sem ter filhos nem mulher, Visto que ninguem nos chora, Nem mesmo a terra nos quer!... Janeiro de 1891. Na collina dos mortos, entre os tumulos, Ergue a bella palmeira a verde pluma, E á tarde as mansas pombas de azas candidas Vão aninhar ali, uma após uma. De manhã, quando o sol desperta rutilo.
Sem ordem alguma de formatura, as batalhas começavam e acabavam no primeiro choque, fugindo uns, e seguindo os outros a victoria. Para a guerra iam os cavalleiros montados em mulas, muito mansas, grandes e bem feitas, e levavam os cavallos á dextra, porque estes, como não tinham ferraduras, depréssa ficavam despeados. Os homens, descalços mettiam nos estribos sómente o dedo pollegar de cada pé.
Os cantos jubilosos dos lavradores iam perder-se nas solidões distantes. O céu era sem nuvens; e as aguas de chrystal, mansas e innocentes, como as lagrimas de uma creança, deslisavam com ligeiros attritos, atravez dos terrenos pedregosos. Um cão preto, guardador de gados, saltando alegremente, annunciára em repetidas curvas, a proxima chegada de seu dono.
As arvores, de luz inda doiradas, Sobre os montes longiquos, solitarios, Tinham tomado as fórmas rendilhadas Das plantas dos herbarios. Recolhiam-se a casa os lavradores. Dormiam virginaes as coisas mansas: Os rebanhos e as flores, As aves e as creanças. Ia subindo a escada o velho abbade; A sua negra, athletica figura Destacava na frouxa claridade, Como uma nodoa escura.
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