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Atualizado: 22 de maio de 2025
A tirania do fogo em sua gloria toda a beleza esquece e todo o bem. Em sua austeridade e em seu mistério, enquanto nos fascina e nos subjuga, ou nos avivente e exalte em manso alento ou em delírio lavre devastando, tem por escrava toda a formosura, dissipa-a sem piedade em seus altares.
Quebrando então o fio de seu gôsto, E o fio não quebrando de seu pranto, Por não se descuidar de seu cuidado, Levou para os curraes o manso gado. AGRARIO, Pastor. ALICUTO, Pescador.
Em frente á porta, o cocheiro falava manso aos animaes impacientados. E o creado do Riche, desperto pelo relincho, obtivera do patrão a ventura de um gesto, ordem muda para fechar. Entrou Silverio a acompanhar-lhe com a vista os movimentos, as idas e vindas, mesas levadas aos pares, cadeiras conduzidas a duas e duas em cada mão.
O prior, homem de meia edade, usava batina preta muito cingida, caseada a roxo a dizer com a volta e faixa larga de seda, e um anel de amethysta, em oiro simples. Tinha o nariz adunco e estreito, sobre que assentavam uns oculos quadrados de lentes grossas a inculcarem pronunciada myopia, que não prejudicava o seu olhar resignado, vasando um espirito intelligente e manso.
O sargento, depois de inutilisar algumas phrases lyricas, tomou o pulso á timidez da moça, intimando-a a entregar a praça. O marido estava ouvindo, e perguntou muito de manso á mulher: Quantos são? Tres respondeu ella. Deixa-me lá ir, antes que venham mais. E ella, sahindo da janella, disse: Então vamos lá. Tu não venhas. Não? isso lá, hei de ir, quer queiras, quer não.
Passada, porêm, a Madeira, o tempo amainára, e agora, enquanto a dupla hélice do Almería fazia o seu arroteio manso de espuma, pela imensidade movediça do oceano o espelhamento límpido do céu prolongava-se, águas adentro, em opalinas suavidades, em claridades duma transparência infinita. Como conseqùência, a bordo restabelecia-se a tranqùilidade e pelas diferentes cobertas a mancha buliçosa e a sonora chalra dos viajeiros alastravam, cruzavam-se, demandavam-se e cresciam numa algarada cantante de alegria. Á hora de comer, já noite, João da Silveira baixou, entre os primeiros, a ocupar o logar de acaso que lhe haviam indicado e êle aceitára dócilmente, no seu altaneiro desdêm por aquela camaradagem fortuita de gentes vindas não sabia bem donde e destinadas a desvanecer-se pronto, finda a viagem, no distanciamento vago da indiferença. Era o único logar que havia ainda vago, numa pequena mesa para cinco talheres. Sentou-se. Até
Ao brado da razão só não se dobra O coração do desterrado! Embora Sob as asas do amor abrigue o Eterno Homens, nações e o mundo: o amor por elle Nasce, cresce, vigora-se enredado Com os beijos de mãe, com sorrir meigo De nossos paes e irmãos, ensina-o a tarde, O pôr do sol da nossa terra, o choupo Da nossa fonte, o mar que manso geme, Nosso amigo da infancia, em praia amiga.
Mas em 1875 estava-se em pleno estio, os arrabaldes verdejavam as suas galas roçagantes, o Mondego, manso e humilde, amenisava bucolicamente a paizagem, toda a natureza, n'uma palavra, sorria e cantava por entre os sinceiraes e as suaves quebradas dos montes. Uma delicia! De manhã ia-se-me o tempo no trabalho dos exames, arduo sempre, e por vezes doloroso como é.
Os ares, o caminho, a luz reagem; Cheira-me a fogo, a silex, a ferragem; Sabe-me a campo, a lenha, a agricultura. Mal encarado e negro, um pára emquanto eu passo; Dois assobiam, altas as marretas Possantes, grossas, temperadas d'aço; E um gordo, o mestre, com um ar de ralaço E manso, tira o nivel das valletas. Homens de carga! Assim as bestas vão curvadas! Que vida tão custosa! Que diabo!
E n'este manso correr de vida se desfizera mansamente, quasi insensivelmente, a sombria tormenta do seu coração.
Palavra Do Dia
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