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Atualizado: 28 de junho de 2025
Com quanto o sujeito da mala não fosse o francez alludido, observou mais o austero hospedeiro que, no mesmo dia, entre as oito e nove horas da manhã, o francez rebuçado cautelosamente sahira com um volume debaixo do braço.
Ao romper da manhã, o passageiro, com ar de quem vae entrar nos vehiculos da madrugada, saíu do hotel; sobraçando a mala com grande espanto do creado, que o vira entrar sem ella, e recolheu-se á sua pousada, d'onde logo escreveu ao secretario da legação.
Tens graça; mas eu tenho razão, que é melhor retorquiu Fernando Gomes. Emquanto elles altercam já em phrases desabridas, saibamos que rumor é este que vae em casa de Bartholo de Briteiros. O creado do hotel, como visse saír o hospede de algumas horas com a mala que não trouxera, obedeceu ao instincto da curiosidade, e seguiu-o com todas as precauções.
Deus nosso Senhor seja n'esta casa disse uma voz gemida á porta da cozinha. E o demo na do abbade resmungou Herodes. Era a sr.^a Catharina do Nascimento de S. João Baptista, typo de beata, que dispensa descripção, que regressava a casa depois de completar o cyclo das suas devoções. Viva a comadre! disse o João Cancella, continuando a mexer na mala. Ermelinda foi beijar a mão á madrinha.
Dos vapores da Mala não se sabia nunca, nem o dia da partida, nem o da chegada, e passageiros houve que levaram quasi tres mezes de Lisboa a Lourenço Marques, isto não obstante os vapores serem de primeira ordem e commandados por officiaes competentissimos. Assim, resumindo, o futuro de Lourenço Marques está, a meu vêr, dependente da nossa iniciativa commercial e industrial.
Ao cahir da tarde Mucumba começou a fazer uma grita enorme, e chamando a sua gente invadio as duas barracas, levando de uma d'ellas a minha mala dos instrumentos, que fez logo transportar ao barco e passar á outra margem.
Ia viajar!... Viajei. Trinta e quatro vezes, á pressa, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala. Onze vezes passei o dia n'um wagon, envolto em poeirada e fumo, suffocado, a arquejar, a escorrer de suor, saltando em cada estação para sorver desesperadamente limonadas mornas que me escangalhavam a entranha.
As idéas que se succediam em mim quando me lembrei d'aquelle recurso, trouxéram-me a reminiscencia de duas latas de pòlvora que eu desde Benguella empregava, á falta de cousa melhor, para entalar a caixa do sextante dentro da mala. Faltava o chumbo, mas a minha rêde de pesca ia fornecer-m'-o.
Eu ia sentado na frente, a um têrço do comprimento do barco, sôbre a minha mala pequena, que continha os meus trabalhos. O duplicado do meu diario, observações iniciaes, etc., levava eu amarrados ao côrpo com uma cinta de lã. As minhas armas iam ao meu lado, e as pelles do meu leito completavam a carga.
E para isso, para afugentar terrores e negrumes, para que tenhas saude, vida e amor é forçoso que tu viages, que deixes a tua aldeia e as tuas arvores, que arranjes a tua mala, que te despeças dos teus conhecidos e que partas. Nada de esperas. Quanto mais cedo melhor. O mundo é para quem caminha; e a viagem é como a sciencia, tambem um progresso. Aqui tens o teu casaco.
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