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Se não tinha observações a fazer, estendia-me horizontalmente na erva viçosa, e dormia até me virem prevenir que estava prompta a barraca. Para saber a hora consultava um relogio que o Pereira de Mello me mandara de Benguella para o Bihé, relogio de latão, puro cylindro de construcção helvètica, oito rubins etc., que trabalhava desembaraçadamente.

Vim participar isto aos meus companheiros, e depois de conferenciar com elles, resolvémos não perder tanto tempo em Benguella; e entregando as cargas a Silva Porto, para que nol-as enviasse pelos Bailundos, partirmos immediatamente com as cargas indispensaveis, indo esperar no Bihé; tempo que aproveitarìamos no arranjar de carregadores ali para seguir ávante.

Foi assim que tratei os dois homens que mais me fizéram soffrer em Àfrica, porque quando déram causa a isso, eu ainda não estava habituado ao soffrimento. No principio de Abril, eu bastante melhor, tinha promptos 60 carregadores, e esperava apenas a chegada das cargas de Benguella, para receber mais alguma fazenda e partir.

Que elle recêba n'estas curtas linhas o mais sincero tributo da grande admiração que nutro por elle, e a mais franca expressão da minha estima, e da gratidão que lhe consagro. Em Benguella, Pereira de Mello e Silva Porto occupam o primeiro logar; e nem me detenho a falar d'elles, que mais alto falam por mim os seus actos narrados n'este livro.

As posições do Benguella, Dombe, Quilengues, Ngola e Caconda, que empreguei na carta, sam determinadas por Capello e Ivens, e como eu apenas tinha os resultados dos c

Quando em Benguella eu procurava um muleque intelligente e ladino para o meu serviço particular, mais de uma pessôa me falou em Catraio, que a fama das tratantadas tornara conhecido. Dirigi-me ao que fôra seu amo, e consegui que elle o mandasse buscar a Nôvo-Redondo. Ao ver a physionomia expressiva e intelligente do prêto, fiquei satisfeito com o passo que dera chamando-o a mim.

Fiquei sereno e tranquillo de espìrito, pensando em lutar e vencer. Gritei á minha gente, semi-louca de se ver apertada em um cìrculo de fôgo, e consegui reunil-a no meio do espaço interior do campo. Á frente de Augusto e dos muleques de Benguella, entrei na minha barraca em chamas, e consegui tirar d'ali as malas dos instrumentos, os meus papéis e trabalhos, e a pòlvora.

Um caso bem para notar era, serem atacados os Bihenos, e resistirem os negros de Benguella, não tão habituados como aquelles ás vicissitudes da vida sertaneja.

Resolvi, por consêlho de Silva Porto, ir ao Dombe, experimentar se os Mundombes faríam menos difficuldades, do que a gente de Benguella; mas, sentindo-me incommodado, pedi ao Capello ali fôsse por mim. No dia 29, partio o Capello, e voltou no dia 3 de Novembro. Nada fêz.

Parti de Caconda a 8 de Fevereiro de 1878, levando em minha companhia 10 homens de Benguella, o meu muleque Pepeca, Verissimo Gonçalves, de quem falei, e o chefe de Caconda, o Tenente Aguiar, que quiz por fôrça acompanhar-me n'esta expedição, que tinha por ùnico fim o arranjar carregadores; querendo mostrar assim a sua bôa vontade em nos auxiliar, e que era estranho aos acontecimentos de Caconda.

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