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*Magdalena*, surrindo. Isso agora!... *Telmo*. Do que vós. *Magdalena*, rindo. Ora, meu Telmo! *Telmo*. Mais, muito mais. E veremos: tenho ca uma coisa que me diz que antes de muito se hade ver quem é que quer mais á nossa menina n'esta casa. *Magdalena*, assustada. Está bom; não entremos com os teus agouros e prophecias do costume: são sempre de aterrar... Deixemo'-nos de futuros...

A nobreza d'alma d'aquelle anjo, deixando se descer á sepultura, sem interromper o sentimento que dominava o coração de Magdalena, a sua generosidade, abandonando-lhe por assim dizer aquelle homem que ella amava, e de quem tinha a certeza de ser correspondida, tudo concorreu para que no seu coração immenso tambem como o de Martha, se formassem mil conjecturas tendentes todas á generosidade.

*Magdalena*. Misericordia, meu Deus! *Maria*. Não queres? Tu tambem não, pae? Não querem. E eu heide morrer assim... e elle vem ahi... MARIA, MAGDALENA, MANUEL; o ROMEIRO e TELMO que apparecem no fundo da scena sahindo detrás do altar-mór. *Romeiro*, para Telmo.

Eram fortissimas as inspirações que o dominavam e tanto mais quanto menos as esperava. Magdalena deslumbrara-o, não com a sua belleza, mas muito mais ainda com a sua ingenuidade, com os seus modos despertenciosos, e com a sua franqueza. Foi um anjo que lhe surgiu do céo, a elle, que andava na terra com a aridez no coração.

Credo! S. Braz e S. João! Meus ricos santos da minha alma, valei-me! Subvertida em corpo e alma?! Deus de misericordia!... Sabe que mais? Quero que me escreva e á sr.ª D. Magdalena, contando-lhe tudo isto. Ella não póde consentir que a sua criada velha uma noite d'estas desappareça nas garras do inimigo tentador do genero humano.

Durante o curto espaço de tempo que levaram em chegar á rocha, Magdalena não lhe dirigiu uma palavra. Manuel não sabia que pensar. Os catraeiros olhando-se mutuamente, conjecturavam entre si, o que seria a causa d'aquelle mysterio. Chegaram finalmente á rocha.

Porfim, e quasi no extremo da parte da rua pertencente á freguezia da Magdalena, o «Grafeo», isto é, o livreiro-editor Francisco Grapheo, em cujo estabelecimento se vendia a novella Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro, impressa em Colonia, em 1559, e uma das muitas edições da Diana, do nosso Jorge de Montemor, ao qual ainda não chegara a hora de ser incluído nos Indices expurgatorios das duas Inquisições peninsulares.

As ameaças soavam distinctas, os varapaus mexiam-se pouco pacificamente, o escandalo tomára proporções assustadoras. Christina quasi desfallecia; Magdalena, pallida, mas sem perder a presença de espirito, que nunca a abandonava, segurou o braço de Henrique e queria obrigal-o a retirar-se da igreja. Henrique resistia e procurava falar.

Mas ao alargar o collarinho, ensopado pelo ardor d'aquella tarde de Julho, entre a poeira da Magdalena, pensei com desconfôrto: «Santissimo Nome de Deus!

A morgadinha reconhecêra Augusto através das sombras nocturnas, e tivera um presentimento do que significava a presença d'elle n'aquelle logar e n'aquella occasião. Por concentrada e discreta que fôsse a paixão de Augusto, não era um mysterio para Magdalena. A extranhar alguem esta penetração de vista não será decerto nenhuma das minhas leitoras.

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