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Atualizado: 29 de junho de 2025


Deus, a Natureza, o Homem, são, n'essas obras, personnagens d'uma tragedia biblica, com a tempestade rouca por musicas e por fundos de scena bulcões de opacas nuvens cobrindo o azul do ceo.

Jorge escutava com mais prazer, do que a si mesmo quereria confessar, o canto que lhe chegava aos ouvidos n'aquella monotona e melancolica melopêa de todas as musicas destinadas a acalentar o somno das crianças. Thomé, esse estava verdadeiramente extasiado.

Era uma devassidão abjecta, e um luxo desenfreado. Os personagens, nos seus passeios, iam sempre seguidos por pagens, com toalhas e jarras de prata e bacias com agua. Havia musicas e festas por toda a parte e as bandas e orchestras andavam constantemente nas ruas onde os mercadores expunham á venda o aljofar em colchas purpurinas.

E Gracinha, com o primo Mendonça, revolvia as musicas sobre a tampa do piano, procurando o Fado dos Ramires. Mendonça tocava com corredio brilho, composera valsas, um hymno ao Coronel Trancoso, o heroe de Machumba e mesmo o primeiro acto d'uma opera, A Pegureira.

A segunda feira aprazada raiou com todas as pompas e musicas e perfumes de uma aurora de julho. O commendador Guimarães chegara de Braga, por volta da meia noite, e ordenara ao escudeiro que o chamasse ás quatro horas da manhã. Superflua recommendação. Não dormira. Antes do alvorecer da manhã, chamara elle os creados, e mandara apparelhar os cavallos.

Largámos com um vento fresco, ás oito horas da manhã; as gaivotas voavam em roda das velas, as casas brancas de La Valette tinham uma côr rosada, ouviam-se as musicas militares, o ceu estava d'uma pureza encantadora. A condessa, um pouco excitada, olhava com uma alegria avida, para o vasto mar azul, livre, infinito, coberto de luz.

Trezentos barcos, forrados de seda escarlate e azul, foram recebel-o. Cada um d'estes tinha na prôa um cysne ou um dragão de ouro, e era tripolado pela mais fina gente da cidade; musicas e acclamações atroaram os ares.

Por isso, embora eu viva como o paria Junto ás margens do Ganges crystalino, Levando vida incerta, rude e varia, Entre os baldões d'um impobro destino: Vivo entre flôres, musicas e festas, Tendo por luz suprema o pensamento; Por palacios as múrmuras florestas, E alampadas os soes no firmamento!

E vós, pastores rudos deste outeiro, Porque a todos, emfim, se manifeste Que cousa he amor puro e verdadeiro; Á sombra deste funebre cypreste Me fareis hum sepulcro sem arrêo De boninas que o prado ameno veste. As desusadas musicas de Orphêo Aqui me cantareis; e desta sorte Não haverei inveja ao mausolêo.

Ri, canta, chora, pinta, descreve, raciocina, fustiga; e sempre faz pensar, acordando dentro de nós o bando das idéas mal definidas e informes, que dormem, como pombas cançadas, no espirito de todo o ser que pensa e que soffre. Eu tenho pena de não poder arrancar das paginas do volume alguns periodos, alguns trechos de prosa que me ficaram vibrando dentro como a melhor das musicas.

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