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Atualizado: 13 de junho de 2025
Observa-se ás vezes um espectaculo, á primeira vista de difficil interpretação. Um homem, humildemente vestido, de aspecto triste, de cabeça baixa e barbas crescidas, é escutado com anciedade na roda dos mais esplendidos membros do corpo commercial; todos parecem esforçar-se por não perder a menor palavra das poucas e sumidas, que o tal homem pronuncia. De vez em quando, elle murmura não sei que phrase e limpa ou faz que limpa uma lagrima, e os outros levantam as mãos ao céo, cruzam os braços, encolhem os hombros, coçam a cabeça, dão uma volta, como a distrahir mágoas, e tornam a acercar-se d'elle, como se fosse o centro de attracção d'aquelles elementos dispersos; e toda a scena se produz de novo. Que quer dizer isto?
Basta mamã, aliás... Está c... claro... a minha espada!... murmura o principe. Quero que o ca... casamento se realize, quanto antes... agora... é que eu devéras prin... cipío a viver!... Tenciono mandar desde já a Dur-kha-khanovo... Tenho lá uns brilhantes, quero pôl-os a seus pés. Que ardor, que arrebatamentos, que nobreza de alma!
Sorrateiramente como ladrão penetra no quartel e de mansinho desperta os soldados um a um e lhes murmura ao ouvido a grave decisão. Foram dos primeiros a apparecer no Rocio. Tão luzido como este e seu rival era o batalhão dos caçadores de Portugal dirigido por Valente, defensor acerrimo do regimen em vigor. Ainda assim Garcez compromettera-se trazer o corpo á revolta.
35 Qual Austro fero, ou Bóreas na espessura De silvestre arvoredo abastecida, Rompendo os ramos vão da mata escura, Com ímpeto e braveza desmedida; Brama toda a montanha, o som murmura, Rompem-se as folhas, ferve a serra erguida: Tal andava o tumulto levantado, Entre os Deuses, no Olimpo consagrado.
Mas fulgem n'um olhar uns vividos reflexos, E um vulto erecto e firme encara D. José; «Marquez, murmura el-rei, castigo de Deus é «O horrivel cataclysmo! E agora, que afflicção! «Que havemos de fazer em tal destruição? «Arde toda a cidade, e estão vasios os portos» Salvemos quem viver, demos á terra os mortos. Responde friamente o imigo da utopia.
Ouvi chorar a noite porque a orgia lhe roubara o silêncio, o companheiro. Quando o céu lhe acendeu suas estrelas e no seu negro manto esmoreceu todo o brilho que o sol cria na terra e toda a formosura que ele afaga, na benigna hora recolhida em que a noite murmura a sua paz e acorda em seu mistério as orações que nos prendem a Deus e aos seus mandados e nos revelam aquilo que sustenta o coração, quanto o eleva e quanto o enternece, quanto lhe abranda a mágoa e o incendeia, e quanto o arrasta exangue em seus lamentos nessa hora bemdita,
Era minha ambição primordial Legar-lhe a minha imagem de saudade; Mas um vento cruel de temporal, Vento de eternidade, Arrebatou meu sonho! E fugitiva Deste mundo se fez minha alegria; Mais morta do que viva, Partiu comtigo, Amôr, á luz do dia Que doirou de tristêsa o teu caixão... Partiu comtigo, ao pé de ti murmura;
E amanhã entro para o Hospital. Elle lentamente ergue-se para sahir. Quasi á porta murmura: Bem sei onde ir buscal-o. Magra, desconjunctada, a tossir, a tisica exclama: Pois vae! vae!... Se outras te dão mais, vae!... Deixa-me!... Pois vou... E logo ella, arrependida, torna: Espera. Dei-te tudo.
Na clareira da serra, Que o arvoredo assombra, Quando á luz que fenece Se estira a tua sombra, E o dia ultimos raios Com o luar mistura, E o seu hymno da tarde O pinheiral murmura. E eu te encontrei, n'um alcantil agreste, Meia-quebrada, oh cruz. Sósinha estavas Ao pôr do sol, e ao elevar-se a lua Detraz do calvo cerro. A soledade Não te pôde valer contra a mão ímpia, Que te feriu sem dó.
Senhor! Sê piedoso! Socorram-me os teus anjos. Reanimem-me em cálices de vida; humedeçam-me os lábios na tua paz; iluminem-me o mundo na tua luz. Afasta dos meus passos esse espectro que me enegrece de terrores as noites, essa sombra de gélidas vigílias que me murmura o desespero e a dúvida, e, rindo dos meus sonhos piedosos, repete escarnecendo cruelmente: Doçura! louco, só na morte a encontras!
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