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Atualizado: 1 de julho de 2025


O luto entrou no meu pensamento e jámais o amôr me dará uma alegria sem uma triste recordação. Encantadora e bôa creança, com a tua mocidade levaste tambem a minha para o tumulo. Os tempos de illusão acabaram-se, as horas tranquillas não voltarão mais. Agora vejo na minha vida sombras e tempestades.

Sob o negrume do luto, como n'uma penumbra que esfuma a grosseira deselegancia das cousas, todos os seus defeitos se fundiam os defeitos que tanto o horripilavam na tarde da Bica Santa, o rolar gordo da voz, o peito empinado, a ostentação de burgueza ricassa pinguemente repimpada na vida.

E de tanto sangue, tanta agonia, tanto luto, que resta por fim? Uma canção patriotica, uma estampa idiota nas salas de jantar, mais tarde uma linha de prosa n'uma pagina de chronica... Consoladora philosophia das guerras!

Golgan, que não foi por nossa escolha, busquemos contentar-nos co'a poisada, que inda não é tão como o parece. ¡Quantos ha menos bem acomodados por esse mundo agora! uns em cadeias, outros entre ladrões, náufragos outros, estes em luto, aquelles em doença.

Mas, com a fronte mésta sobreposta ao grupo venerando de uma familia orphanada, o theatro portuguez soluçava n'um luto irremediavel, n'uma viuvez amarissima. Era o Delphim que pranteava a morte do rei... Do theatro antigo conheci muito bem tres actores: o Izidoro, o Theodorico, e o Rosa pae. Izidoro era um excentrico alegre, amigo de fazer partidas: algumas conta elle proprio nas suas Memorias.

E em quanto pude Li o seu nome em tudo quanto existe No campo em flôr, na praia arida e triste, No céo, no mar, na terra e... na virtude! Virtude! Que é mais que um nome Essa voz, que em ar se esvái, Se um riso que ao labio assome N'uma lagrima nos cái! Que és, virtude, se de luto Nos vestes o coração?

Deveis-vos, senhor, ir para onde ieis; não tomareis ao menos parte em tanto luto, porque as mágoas alheias tambem doem a quem as . Perdoae-me, que não tenho agora outra cousa em que vos sirva a vossa boa vontade.» «O cavaleiro, passando os olhos pela senhora Aonia: «Eu não tenho d'onde ir d'aqui», lhe disse.

Como o irmão, dias antes de morrer, lhe escrevera recommendando o orphão que ia deixar, Fulgencio mandou que este viesse para o Rio de Janeiro. Ouvindo que estava alli um mocinho de luto, concluiu que era o sobrinho, e não concluiu mal. Era elle mesmo.

Então, no seu luto, sentindo que morre, Oceanos e praias distantes percorre; Mergulha nas aguas, colleia nas ondas, Espreita as galeras de velas redondas, Que ao longe parece que vão a voar... E o Cysne não volta, não pode voltar! Chorosa viuva, nas aguas deslisa, Levada na fresca salsugem da brisa... No seu abondono nem sente canseira; Caminha, caminha, fiel companheira,

E a terra de infinita misericórdia deixou cerrar na campa esse cadáver, sem que de luto se vestisse um ramo, sem que uma folha desmaiasse murcha, em lembrança ou saudade do amigo que a alentava e, estremecido, dela recebia recompensa de fadigas carinhosas.

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