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Atualizado: 10 de outubro de 2025


Com essa intuição que é como a segunda vista do amor, tinha a convicção absoluta que esse homem, esse Lauretto insolente, nada era, nada podia ser para Laura. Não lhe restava a maior duvida. Elle, tão concentrado e tão ciumento, como todos os que amam verdadeiramente, sentia que era amado por Laura, que ella não podia amar outro homem.

Depois de beber a grandes golos, disse: Ah! isto consola! E bebeu o resto. Basta, disse-lhe Lauretto. estás bebedo. Deixa-o beber, meu querido Lauretto! observou a Elvira gorda sem se dar ao incommodo de baixar a voz. Mais depressa ficaremos livres e sós. Lauretto apenas respondeu com um movimento de hombros approvativo, e accendeu um cachimbo.

Chegando a casa, disse a Laura: Encontrei Heitor e Linage; jantarão comnosco. Desejava antes jantar comtigo. E depois, olhando fixamente para o marido, perguntou: Nada de novo sobre Lauretto Mina? Nada. O biltre nem bulio, respondeu Antonino. O jantar correu alegremente.

A cantora respondeu, sorrindo e sem se perturbar, que Lauretto fazia a côrte a todas as mulheres, mas que, a primeira vez que lhe dirigira galanteios, ella respondera-lhe de fórma que elle não se atrevera a continuar. Era a verdade, e Laura disse-a de maneira que convenceu Antonino.

Laura olhou tambem, e viu Antonino, seguido pela velha, que conduzia um cabaz. Ao transpor o limiar da porta, o visconde recuou, estupefacto. A voz tremia-lhe ao pronunciar o nome do tenor. Lauretto Mina! disse elle apenas. Em pessoa! respondeu o tenor com toda a presença d'espirito. Diz-se, e assim é, que o mundo é enorme. Pois apesar d'isso os amigos encontram-se sempre.

Pozzoli irá ámanhã a casa da distinctissima diva, levando um contracto em branco á sua ex e futura escripturada». Ao ver o cartão de Lauretto Mina, a Linda franziu as sobrancelhas. O tenor escrevera: «Enforca-te Lauretto! Laura esteve prestes a ser queimada viva, e tu não estavas junto d'ella para a salvar». Em compensação, sorriu-se ao ler um outro bilhete.

Agradeço-lhe, disse Laura pela segunda vez, durante a sua conversação com Lauretto. D'esta vez, porém, pronunciou a palavra mais delicadamente do que da primeira.

Vamos... venha!... Não quero!... deixe-me!... murmurou Lauretto debatendo-se em vão. Protesto contra as suas indignas violencias! O visconde apenas respondeu sorrindo desdenhosamente. Não lhe faças mal! aconselhou Laura em voz baixa. Mas Antonino nada escutava. Estava possuido da mais profunda colera, colera fria, que é a mais terrivel. Repetiu Vamos!... venha!...

Quando entraram na sala d'armas, Pozzoli, extremamente pallido porque tinha percebido, antes de Lauretto Mina, que estava em frente d'um adversasario de primeira ordem, concentrava toda a sua vontade e todos os seus recursos d'esgrimista em guardar a defensiva. Comtudo sentia-se perdido. No momento em que Laura se approximava, Antonino cahiu a fundo. Pozzoli parou, curvando-se.

Mas Linda, com a natural finura de mulher, percebeu dentro em pouco que especie d'homem era Lauretto e passou a tratal-o, contrariamente á forma pela qual procedia com todos os outros collegas, com uma frieza que bem se podia alcunhar de desdem.

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