Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 10 de outubro de 2025


Não sei, respondeu Laura impaciente. Lauretto continuou, mas d'esta vez em francez: E o sr. visconde gosta de jogar? Se assim não fôr divertir-se-ha por outra fórma, porque as distracções não faltarão. Em casa de Pozzoli ha uma sala d'armas. Fui eu que a installei, aconselhando-o a que jogasse um pouco o sabre, todos os dias, para não engordar demasiadamente.

O concerto começou pouco depois. Quando chegou a vez a Laura, pediu para cantar primeiro o dueto da Lucia, que estava indicado no programma como devendo ser o segundo trecho. Lauretto Mina cantou a toda a voz, á qual deu tudo o que suppunha ou podia ter de sentimento.

Não admira, pois, que se surprehendesse e desgostasse pelo intimo tratamento de tu, que, comtudo, garanto-o, é universal entre os artistas. Esse tratamento admirou-me ao principio, confesso, respondeu Antonino com voz lenta; mas o que mais me surprehendeu não foi a fórma da linguagem foi a propria linguagem. Oh! isso é uma especialidade de Lauretto Mina! replicou Laura com vivacidade.

O ar livre que respirou, reanimou-a um pouco. Antes que a creada recuperasse completamente os sentidos, Lauretto tornou-lhe a pôr a mordaça, mas apertando-lh'a menos, e deixando-lhe as narinas a descoberto. Depois voltou novamente para junto da porta. Sentiu o visconde sahir, sendo acompanhado por Laura até á escada. Ouviu as palavras de despedida que ambos trocaram.

Não bebi quasi nada durante a noite, para estar senhor de mim. Vou desforrar-me! Carregou n'um botão. Um dos espelhos moveu-se, deixando uma abertura, a que appareceu um creado. Antonio, chypre para mim, e champagne para a senhora e para o sr. Lauretto Mina. Temos de beber á tua dupla victoria, disse o tenor. Ah! meu caro, palavra! cheguei a suppôr-te um homem morto!

O que significava aquelle caso? Porque não a tinham prevenido? Estaria Remissy em Saint-Malo? Na vespera não o vira e nada lhe constára! Uma carta de Lauretto Mina respondeu a todas as perguntas que a viscondessa a si propria fez. O tenor dizia o seguinte: Senhora viscondessa Não tive tempo de a prevenir hontem de que o nosso amigo Remissy tomava parte no concerto d'hoje.

Na noite do concerto o tenor não estava longe de Remissy, podia ter avisado o violinista de que a Linda não desejava ser reconhecida, e Laura lembrava-se tambem do sorriso mau, vingativo, que entre-abria os labios de Lauretto, quando, no dia da fuga, a cumprimentara em silencio, pouco antes do comboio se pôr em marcha.

Dobrou-as e atirou com duas a Elvira, dizendo-lhe: São para ti. Obrigado, Eurico! E accrescentou dando as outras duas ao tenor: E estas para ti, Lauretto. O tenor metteu as notas na algibeira, sem pronunciar palavra. Pois nem me agradeces? Para que? Dás sempre qualquer coisa com uns modos que provocam explicações. Então restitue-me o dinheiro!... Estás doido!... Olha, eis o vinho que chega.

Pozzoli soltava gargalhadas estridentes, batia as mãos, rebolava-se pelo divan. Quando o bailado acabou, elle berrou: Mais! mais!... Mais não! replicou Lauretto. Eu e ellas é que sabemos se foi bastante. Então bebamos! Olha, está o teu copo grande, disse o tenor. E apresentou-lhe um copo enorme, que podia conter todo o liquido d'uma garrafa. Pozzoli encheu-o de vinho de chypre.

Devemos declarar aqui que Lauretto pertencia ao numero d'aquelles a quem a expansiva Jacintha chamava bonitos. Deixa-me, rapariga! dizia, ou antes, gritava o tenor. Um companheiro nunca incommoda! E entrou de subito na sala onde estavam Laura e Antonino. A Linda empallideceu. O visconde levantou-se, cerrando os labios, enraivecido. Lauretto fingiu não ter visto Antonino ajoelhado.

Palavra Do Dia

apercebiamos

Outros Procurando