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Tanta culpa teve elle em nascer filho do mais infimo ladrão, como gloria em descender do mais poderoso monarcha da terra. Filho d'um criminoso ou filho de um rei, elle é sempre um homem igual aos outros e d'elles póde distanciar-se pelos seus talentos e virtudes proprias, ou ser-lhes inferior pelas suas abjecções e pelos seus crimes.

A vontade de tirar desforço do novo desappontamento trouxe aos lábios do homem do virote aquella palavra «castelhano». João Bispo correra menos risco quando lhe chamaram ladrão, entre os bons burguezes, na baixa, do que baptisado com semelhante nome. Castelhano?! exclamaram alguns mesteiraes correndo para junto dos dous soldados, emquanto João se desembaraçava do seu aggressor.

Estas loucas ruina são do homem, Que quantos reaes tem tudo lhe comem; E porque para tanto não tem rendas, De ladrão mui subtil nos mostra as prendas: Qual fogo, que devora quanto apanha, Com o que não he seu tambem se amanha; E quando se descobre, e se receia, Ou quebra, ou foge, ou vai a huma cadeia.

O melro despresava os exorcismos Que o padre lhe dizia: Cantava, assobiava alegremente, Até que ultimamente O velho disse um dia: «Nada, não tem geito! este ladrão cabo dos trigaes! Qual seria a rasão Porque Deus fez os melros e os pardaes?!»

Paulina galvanisou-o moderadamente, apertando-lhe as mãos com mais tremor de ternura que d'afflicção. Que abatimento, Fernando! disse ella, em quanto Eugenia, desalentada pelo quebrantamento do moço, soluçava a chorar, na incerteza do seu destino. Isto não é abatimento, Paulina... disse elle é porque em verdade eu recebo com dôr a alcunha de ladrão!... Falei-te eu em joias?

«Julgava que, na terra hospitaleira da Santa Cruz, tu te tivesses tornado homem de bem... enganei-me... hoje como outr'ora és o mesmo, sempre ladrão, sempre assassino! és maldito! «Sim, assassino!

O cadete apeou, e subiu com dous soldados. Foi á porta do quarto, e encontrou o athleta na sua immobilidade sinistra. Deu-lhe voz de prêso, e viu que o ladrão era surdo, ou rebelde á lei. O melhor é botar-lhe as unhas murmurou um soldado. Agarra-o, trinta e quatro! disse o cadete.

Vence o ladrão, o nescio, o imbecil Oh! Quem tivesse o rir de Juvenal, Um raio pr'a orgia fulminar! Lisboa, 1892 Como é linda esta noite de luar! Nos raios de fulgor phosphorecente Vejo recordações do teu olhar! Fico então a scismar. Mas de repente Uma nuvem pesada, vagarosa, Lembra-me de que estás saudosamente Tanto longe de mim!

Meu amigo, um homem tem obrigação de não ser tôlo, de não andar no mundo por vêr andar os mais... As patifarias da vida é que põem um homem fino... Você havia de me ter apparecido em Braga, aqui ha vinte annos antes... Não era comsigo que o ladrão do padre Anselmo mettia dente... E você não me tinha deixado roubar! Estava bem arranjado o padreca!

Saber o modo, as circunstancias, e todos os abanicos do furto, quando os mais ignoravão ainda o que se passava! isto quem fez o roubo, ou assistio a elle; e neste caso tão ladrão he o que furta como o que consente, e para ser de outra maneira he muito advinhar: além de que, para se fazer este roubo, era necessario estar dentro de casa, descer pela escada interior do Convento, saber da porta do Presbyterio, da passagem da porta do Sacramento para a Sacristia e ahi saber das chaves para abrir Armarios, caixões, gavetas, e saber em fim os lugares, em que paravão as cousas, e conduzilas pelo interior do Convento, e saber do escondrijo.

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