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Atualizado: 3 de junho de 2025
Agora, evidentemente, viera ao Cairo passar umas férias sentimentaes, longe da Juno molle e conjugal, com aquella viçosa mulher, cujo busto irresistivel provinha das artes conjuntas de Praxiteles e de Madame Marcel. E ella, quem seria ella?
Terão razão, portanto, os que no templo do século XI se obstinam em encontrar a mais fiel traducção do espírito supersticioso, coalhado de angustias e pavores, que é para êles, o espírito do nosso antepassado feudal? Todas as ideias, por mais absurdas, são defensaveis e esta é-o mais que nenhuma. Todavia, parece-me que ainda aqui se toma um pouco a nuvem por Juno...
Não amou nunca, não amou mesmo o marido, com quem casou por obedecer á familia. Eu ensinei-lhe ao mesmo tempo o amor e a traição; é o que ella me diz nesta casinha que aluguei fóra da cidade, de proposito para nós. Ouço-a embriagado. Não me enganei; é a mulher ardente e amorosa, qual me diziam os seus olhos, olhos de touro, como os de Juno, grandes e redondos. Vive de mim e para mim.
Rubens na Galeria do palacio de Luxemburgo, edificado por Maria de Medicis, tambem deixou em vinte e quatro paineis immortalisadada a vida daquella heroina. No primeiro, onde está representado o seu destino, apparecem as tres parcas fiando os bellos dias da futura Rainha, debaixo dos auspicios de Juno, e de Jupiter.
E não é muito que, pintando um rosto formoso da terra, lhe accommodassem côres, e attributos celestes, quando para pintarem cousas do mesmo céo usam tantas vezes de semelhanças, e encarecimentos da riqueza da terra, como o fez Ovidio na casa de Febo, com tectos de lavrado marfim, e ladrilhos de ouro, com paredes de topazios, jacintos, e esmeraldas; e o mesmo fez pintando os pavões, que no céo levavam o carro da Deusa Juno, que depois accrescentou em obra e feitio Martiano Capella.
Tambem vereis em pedra a Nympha bella, Cuja voz foi por Juno consumida, E, se queixar-se quer de sua estrella, A voz extrema só lhe he concedida. E tu tambem, ó Daphnis, que trouxeste Primeiro ao monte o doce verso agreste! Tamanho amor lhe tinha a branda amiga, Que em inimiga, emfim, se foi tornando: Porque outra Nympha estranha ja o sogiga, Suas magicas hervas vai buscando.
Vendo-a assim reclinada, com os atomos dourados do sol a brincar-lhe nos cabellos, com a meiga pallidez, que um carmin fugaz e transparente apenas córava por momentos, e com aquella melancholia tão feiticeira pousada na vista, perdida com o pensamento bem longe de si e de tudo o que a cercava, um pagão, se a contemplasse de repente, hesitaria entre Juno e Diana, mas de certo não equivocaria sua belleza casta com os encantos mais faceis da lasciva deusa de Paphos.
Que a seu pezar te dão, formosa dama, Seu peito a Lua, sua graça Venos, Sua sciencia Pallas, Juno sua nobreza.
15 "Assim passando aquelas regiões Por onde duas vezes passa Apolo, Dois invernos fazendo e dois verões, Enquanto corre dum ao outro Pólo, Por calmas, por tormentas e opressões, Que sempre f az no mar o irado Eolo, Vimos as Ursas, apesar de Juno, Banharem-se nas águas de Netuno.
Porque, vendo pizar-me D'esse candido pé, que a neve espanta, Póde ser que na flor mudado fôra Que deo a Juno irada a linda Flora. Se para tal partida, Meus olhos, vos abristes, Cerrára-vos o somno eternamente, Antes que ver-vos tristes, Perdendo tão suave e doce engano!
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