United States or Kuwait ? Vote for the TOP Country of the Week !


Fez estrondosas façanhas e cavallarias; mas voltou cuberto de cicatrizes, deixando por campos de batalha gasta e consumida a sua valente mesnada. E atravessando de Toledo para Biscaia seguia-o apenas um velho escudeiro. Velho e cheio de cans e rugas tambem elle era, não de annos, mas de penas e de trabalhos.

Dizia Emilio Castelar: «Reunir as idéas de todos os nossos escriptores; communicar ao Novo Mundo o espirito hespanhol sob todas as suas formas raras e variadas; lembrar-lhe todos os dias, sob todos os tons da nossa lingua, que aqui vivem homens que são seus irmãos; mostrar a seus olhos o ideal de um futuro de paz, em que pela reunião das nossas forças e das nossas intelligencias poderemos fazer germinar nas entranhas dessa infeliz America, ferida pela tempestade, e no seio desta desgraçada Hespanha consumida pelas cinzas das suas ruinas, uma sciencia nova e uma literatura nova; fazer tudo isto com uma constancia, que lembre o nosso antigo caracter, e fazel-o sem outra recompensa além da satisfação da nossa consciencia, é um dos maiores e mais positivos beneficios que se podem conceber para a nossa raça abatida

Viver para os estranhos, para os desconhecidos, para uma vida de caridade, enxugando lagrimas, agasalhando os indigentes, levando consolo aos desventurados? Era tarde! Toda a energia estava extincta, consumida na propria desventura. Viver para os prazeres do corpo, lançando para longe todas as preoccupações moraes, despindo-se affoitamente d'esse cilicio e libertando a carne?

Filho do tédio e vivendo para o tédio o seu espirito, agrilhoado por uma nostalgia sem limites, experimentava de continúo um mal-estar insupportavel, atroz, corrosivo, e porventura uma doença impossivel de definir-se. A sua compleição delicada, e consumida pelos vinhos, agitava-se alternadamente entre dois mundos infinitos e contradictorios.

O sargento ao som das portas, que desabavam, e deante da apparição inopinada, sem saber de si, e sem ver o morto alçar-se, trepou em dois pulos a escada de pedra, metteu a chave na porta, e acoutou-se nos aposentos dos presos, tão cego e attonito que atropellou na carreira a velha servente na sua cama, e foi cair de bruços ao da mesa, aonde se apagava em vascas a véla consumida de um castiçal.

E se de tão suaves desfavores Penando vive hum'alma consumida, Oh que doce penar! que doces dores! E se huma condição endurecida Tambem me nega a morte por meu dano, Oh que doce morrer! que doce vida! E se me mostra hum gesto lindo humano, Como que de meu mal culpada se acha, Oh que doce mentir! que doce engano!

Mas se d'esta alma triste A negra escuridão vencer quizeste, Sabe qu'em vão nasceste; Que para desfazer-se a nevoa escura De meus olhos, importa estar presente Outro sol, outra aurora, outro Oriente. Se a luz de meu Planeta, Não m'aviva, Canção, branda e quieta, Qual flor de chuva, em breve consumida, Verás desfeita em lagrimas a vida.

Que se a Tantalo e Ticio for notoria A pena com que vai, e que a atormenta, A pena que tẽe, terão por glória. Essa imaginação, emfim, me augmenta Mil mágoas no sentido, porque a vida De imaginações tristes se contenta. Que pois de todo vive consumida, Porque o mal que possue se resuma, Imagina na glória possuida.

E porque ao fim viesse da contenda, Pela alta noite, barbara, ullulára, Com voz funesta, horrisona e tremenda, Que as infernaes Deidades convocára Do tremebundo Tartaro, formando Mil circulos no chão com fatal vara. Pallida, e consumida, suspirando, As horridas madeixas eriçadas, Com ellas murmurára um canto infando.

Tambem vereis em pedra a Nympha bella, Cuja voz foi por Juno consumida, E, se queixar-se quer de sua estrella, A voz extrema lhe he concedida. E tu tambem, ó Daphnis, que trouxeste Primeiro ao monte o doce verso agreste! Tamanho amor lhe tinha a branda amiga, Que em inimiga, emfim, se foi tornando: Porque outra Nympha estranha ja o sogiga, Suas magicas hervas vai buscando.

Palavra Do Dia

disseminavam

Outros Procurando