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Atualizado: 19 de outubro de 2025
Vi atravez da narração duas indoles incompativeis, unidas pelo amor ou pelo peccado, fartas uma da outra, mas condemnadas á convivencia e ao odio. Elle nem podia deixal-a nem supportal-a. Nenhuma estima, nenhum respeito, alegria rara e impura; uma vida gorada. Gorada, repetia elle, gesticulando affirmativamente com a cabeça. Não tem que ver; a minha vida gorou.
Nasci tambem assim risonho e meigo, Mas hoje apenas chego O calix da ventura Á bocca ancioso, Torna-se a agua impura E o liquido que bebo Venenoso, Sim, venenoso o liquido que bebo. Nem eu concebo Como Deus me creasse Para tormento eterno; Elle que tão affavel, meigo e terno Te beija a ti a face E te embala no collo, Margarida! A mim dar-me esta vida...
Ao centro erguia-se pallidamente uma estatua de Augusto, com o pedestal juncado de corôas de louro e de ramos votivos: dois grandes tocheiros de bronze dourado reluziam aos cantos, na sombra. Nenhum dos judeus entrou porque pisar em dia paschal um sólo pagão era coisa impura diante do Senhor.
Que se possivel fosse que tornasse O tempo para traz, como a memoria, Por os vestigios da primeira idade; E de novo tecendo a antigua historia De meus doces errores, me levasse Por as flores que vi da mocidade; E a lembrança da longa saudade Então fosse maior contentamento, Vendo a conversação leda e suave, Onde huma e outra chave Esteve de meu novo pensamento, Os campos, as passadas, os sinais, A vista, a neve, a rosa, a formosura, A graça, a mansidão, a cortezia, A singela amizade, que desvia Toda a baixa tenção, terrena, impura, Como a qual outra alguma não vi mais... Ah vãas memorias! onde me levais O debil coração, qu'inda não posso Domar bem este vão desejo vosso?
Se na que, mórna, e lúgubre, murmura, Corrente Avérna, como as sombras densa, Dér quéda enórme a sôfrega Doença Que á vida quer sorver-me a fonte impura: De eleitos Vegetaes sagaz mistura Não foi rígido estôrvo á Morte infensa: Só póde aos olhos meus Virtude immensa A do Horror ferrolhar Morada escura. Arde, ó Estro!
Entre nós não deve haver dissenções, nem palavras amargas... Um momento hesitou; depois, esfregando lentamente as mãos, e sacudindo-as, como molhadas n'uma agua impura: Quereis a vida d'esse visionario? Que me importa? Tomai-a... Não vos basta a flagellação? Quereis a cruz? Crucificai-o... Mas não sou eu que derramo esse sangue!
Scismava um dia na cruel sentença Com que a Egreja fulmina a raça humana, Deixando impura a fonte d'onde emana O sangue que me anima, e a alma que pensa: E ao passarem no ceu do meu destino As nuvens da tristeza e da saudade, Revellou-me o Senhor alta verdade, Junto ás margens d'um lago crystalino!
Como póde haver confiança publica n'uma terra que vê com frequencia os governos estudarem quasi exclusivamente na legislação dos outros paizes as reformas a que devem proceder, sem que lhes occupe a menor attenção a indole e o estudo do povo portuguez, e darem á theoria pura, senão impura ás vezes, o que devia tambem ser dado, em parte pelo menos, á pratica do solo em que é deitada a semente?
Onde estavam as dolorosas duvidas de ha pouco, onde o respeito pela sua amada que havia de pôr no sacrario a que não chegariam as palpitações da concupiscencia impura? Sonhos vãos, vãos propositos! Nem d'isso já se lembrava! Varrera-lh'o da lembrança a chama em que todo o seu ser ardia n'uma transformação gloriosa.
E é possivel, meu Jesus, que vós, pureza infinita, desejeis entrar em uma alma tão impura como a minha, e que tantas vezes tem sido manchada com o lodo vil dos meus enormes peccados! Ah! Senhor, á vista da vossa infinita Magestade, e da minha grande miseria, eu me envergonho de apparecer diante de vós. O temor, e o respeito me querem separar de vós, mas, se me retiro de vós, aonde irei?
Palavra Do Dia
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