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Atualizado: 20 de julho de 2025


Não, meu pae, ninguem acredita mais do que eu no muito valor da sua influencia, mas... Ó meu Deus!... isso vae ser a morte do pobre tio Vicente! Imagine bem o que é n'aquellas idades e com aquelle genio, a grandeza do sacrificio que vão exigir d'elle? Custa-me ser obrigado a isso; porém... Valia mais esperar algum tempo. A vida d'elle não pode ser muito longa.

Imagine, senhor redactor, em que lamentavel estado de espirito nós ficámos. Lord Grenley encerrou-se no seu camarote, eu e o capellão ficámos velando junto do cadaver. A tarde descia. Uma nevoa extensa cobria o mar. O rugido do vento era lugubre. Todos estavam profundamente apiedados. A velhos marinheiros, que tinham naufragado no mar da India e dobrado o Cabo, eu vi saltarem as lagrimas...

Veja se eu não estarei lembrado de tudo isso, conhecendo a morgadinha como as minhas mãos. Imagine vossemecê qual seria o meu espanto, quando, faz agora quatorze annos, a vi. A viu?! exclamou Abreu viu? quem?! A morgada de Carrazedo... E, como soffreando a expansão, o viajante disse: Conto estas coisas a vossemecê porque é estrangeiro, e por que ella morreu, e não tem que temer da inquisição.

Não se excede em luxo, em graça voluptuosa, em douta cultura, em elegancia magnifica, a vida d'essa classe privilegiada, cujos avós tinham conquistado o mundo e que tratava agora de lhe gosar em paz as infinitas delicias. Não se imagine, porém, que a sociedade pagã estava contaminada d'este egoismo, d'esta preguiça epicurista, d'esta artistica e sumptuosa indolencia.

Quero mais, que ella se não envergonhe de confessar que trabalha, e que não diga que o seu fato é feito por uma qualquer modista estrangeira, quando é ao seu laborioso serão que ella deve a elegancia que d'este modo é duplamente preciosa e sympathica. Não imagine a mulher, que entre os deveres que acceitou ha uns que a deslustram, e outros que lhe ficam bem.

Imagine v.. se Fleury acreditaria nos milagres d'Alcacer e de Ourique, milagres em que se faz intervir o céu para o derramamento do sangue humano; milagres, que nem tem o merito de originalidade, porque não havia por essa épocha paiz da Europa, onde tambem a credulidade de muitos, e a de alguns não tivessem associado largamente o céu ás luctas sanguinolentas daquelles tempos tumultuarios e rudes; milagres, emfim, que, por sua natureza, são, religiosa e moralmente, absurdos.

Pois se até a mim me quiz casar, ribombou o Titó saltando do rebordo da varanda. Imagine a prima... Até a mim! Com a viuva Pinho, da loja de pannos. Credo! Mas o Gouveia insistia, com superioridade, um sentimento verdadeiro da vida positiva: Olhe, Snr.^a D. Graça, acredite V. Ex.^a, sempre era melhor arranjo para o Gonçalo que a Africa... Eu não acredito n'esses prazos... Nem na Africa.

Mas que não haja equivoco sobre a natureza do catholicismo que José Estevão professou, sobre a largueza com que o entendia; não se imagine que foi o servidor de privilegios ou supremacias ecclesiasticas, que quiz o catholicismo como instrumento de reinar ou por qualquer outro motivo que não fosse simplesmente a expressão religiosa, o reconhecimento das relações do homem com a divindade e o culto que d'ahi deriva.

Engano-me. Paixão sentia ella, vehemente, incestuosa, horrenda, e que lhe devia incendiar o rosto não no vivo escarlate do pejo de donzella enamorada, mas sim no rubor da vergonha e do remorso. A réproba amava seu irmão! «E não imagine que ella occultasse essa paixão criminosa. Pelo contrario gloriava-se d'ella impudentemente.

Como n'esse dia estivesse de notavel bom humor, exemplificou: Ora imagine que se um espirro e se ouve dizer logo do lado: «Dominus tecum, sr. conselheiroImagine que tira a gente um charuto da algibeira, e que a gratidão acode a cortar-nos o passo exclamando: «Aqui está o meu lume ás ordens de v. ex.ª, sr. conselheiroOlhe que chega a fazer perder a paciencia!

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