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Novo exemplo aqui tens, mísero humano, Que incensas os Altares da vaidade, Aqui te mostro a estrada da verdade, Por onde ao Templo vás do desengano: De Polyfemo o lamentavel damno, De Galatéa a horrenda falsidade Te excitem a fugir da crueldade, Que he premio certo desse amor tyranno!

Eu desprézo por ti muitos pastores, E tu por Galatêa me desprezas! Tal pago dás, cruel, a meus amores? Em que te mereci tantas cruezas, Quantas usas comigo? Por ventura Usei comtigo d'ira, ou d'asperezas? Prouvera a Deos que tão isenta e dura Me víras para ti, que nunca víras Em mi sinal d'amor, ou de brandura!

«¡Filha dos meus sonhos!» «¡Galatéa! » exclama o artista delirante, correndo a tomál-a em braços, ao vel-a descer do pedestal. «Galatéa, ¡filha dos meus sonhos! ¡se é esta uma nova illusão que Morpheu me envia, compassivo, mas cruel, possa eu não acordar jámais

Assim mesmo são dois lindos diamantes, Quie inda eclipsados, sempre são brilhantes. Mas dize, Galatéa, que motivo Acendeo esse fogo, tão activo? GALAT

Ás plantas nuas da sua Galatéa, mil vezes rebeijadas, tomava as suas refeições, offerecendo-lhe sempre com suave convite as primicias de Baccho e Ceres, os mais perfeitos favos de Hybla e do Hymetto, e os mais delicados dons de Pomona, que em canistreis de vimes de prata lhe vinham pôr deante virgens, por quem o Pae dos numes se metamorphosearia vinte vezes.

Minha Galatéa, vive embora, Bem que me sejas infiel, traidora: Ainda te amo, se bem, que o não mereças; Eu padeça, mas sem que tu padeças: Vive feliz, e logra o teu amante: Oh justos Ceos, que dor tão penetrante! Mal posso respirar, que até o alento Me soffoca a violencia do tormento. Vai-te, amigo, e me deixa hum pouco, Que eu não estou em mim, eu estou louco: Oh!

Então Phebo nas ágoas se encerrou Co'os animaes que o mundo allumiavão; E co'o luzente gado appareceo A candida pastora por o ceo. Sereno. Arde por Galatêa branca e loura Sereno pescador pobre, forçado D'huma estrella, que quer á míngoa moura. Não vês, que me foge a alma e que m'engeita, Buscando em hum riso d'essa boca, Nos teus olhos azues mansa colheita?

Quero, porque da injúria se não gave, Que o proprio sangue a sua culpa lave: E se neste lugar o apanhára, O coração do peito lhe arrancára. Dize: se a Galatéa perdoaste, Depois que a culpa enorme lhe provaste, O Pastor, que he talvez menos culpado, Porque não he, como ella, perdoado?

Olhae como, na Arcadia soterrando O namorado Alpheo su'ágoa clara, na ardente Sicilia vai buscando Por debaixo do mar a Nympha chara. Assi tambem vereis passar nadando Atys, que Galatêa tanto amára, Por onde do Cyclopea grande mágoa Converteo do mancebo o sangue em ágoa.

A turbação instinctiva de um pudor que a si proprio se ignorava, cobriu o rosto de Galatéa do mais amavel escarlata; abaixou a vista sobre si mesma, e não sabendo para onde se refugiar, mariposa attrahida da luz, voou para os braços do amante, escondendo o seio no peito d'elle, fechando os olhos para não ser vista.

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