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DURIANO. Veja-t'eu, crua, amar quem te desame, Porque saibas que cousa he ser amada De quem tanto aborreces e desprezas. Veja-t'eu ser ainda desprezada De quem tu mais desejas que te ame, Porque sintas em ti tuas cruezas, Sintas tuas durezas, E quanto póde o seu cruel effeito N'hum coração sujeito.

Eu desprézo por ti muitos pastores, E tu por Galatêa me desprezas! Tal pago dás, cruel, a meus amores? Em que te mereci tantas cruezas, Quantas usas comigo? Por ventura Usei comtigo d'ira, ou d'asperezas? Prouvera a Deos que tão isenta e dura Me víras para ti, que nunca víras Em mi sinal d'amor, ou de brandura!

De outras bellas Senhoras, e Princezas, Os desejados thalamos engeita; Que tudo em fim, tu puro Amor, desprezas, Quando hum gesto suave te sujeita. Vendo estas namoradas estranhezas O velho pai sisudo, que respeita O murmurar do povo, e a phantasia Do filho, que casar-se naõ queria:

Puzeste cousas mil em confusões Das modas, que te vêm de outras naçõês: desprezas o solido alimento, E por isso te vejo tão gosmento; Não tens senão defluxos catarrosos, Indigestões, topôres perigosos, Com que continuamente te prantêas, Fruto de altos jantares, grandes cêas: Ha cinco, e seis cubertas, e ha pessoa, Que a hum prato que seja não perdoa.

Capêu fala o Ganguela, que eu não entendia, mas Opudo falava o Hambundo. "¿Porque nos desprezas?" me perguntou ella com modo altivo. "¿Por ventura na tua terra tens mulheres mais bonitas do que minha irmã?" "Nós dormirêmos aqui; porque eu não quero que se diga, que as filhas do chefe dos Ambuelas fôram expulsas por um branco." ¡Imagine-se a ridìcula situação em que eu estava collocado!

De outras bellas ſenhoras, & Princeſas, Os deſejados tâlamos engeita, Que tudo em fim, tu puro amor desprezas, Quando hum gesto ſuaue te ſogeita: Vendo estas namoradas eſtranhezas, O velho pay ſeſudo, que reſpeita O murmurar do pouo, & a fantaſia Do filho, que caſarſe não queria.

«Sim tive esse receio, disfarcei a lettra e não assignei!... Agora que sabes tudo, diz-me que acreditas que apenas procedi assim por tua causa, para que possas defender-te antes que ella te fira. «Dize que me não desprezas por ter empregado este meio para te avisar. Oh! dize-me, meu amor, meu Norberto, dize-me

O principe poderá ainda viver um anno, dois, talvez, mas não vae além, com certeza. Ora, mais vale ser viuva e nova do que velha solteirona, isto sem falarmos em que depois de elle fechar o olho ficas sendo princêsa, rica e livre. Minha querida, desprezas talvez estes meus calculos baseados na morte de um homem, mas sou mãe, e quem haverá ahi que condemne a minha previdencia?