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Extranho livro aquele em que puzéste Tudo o que eu sinto, sem poder dizer! Leio-o e folhêio, assim, toda a minh'alma! O livro que me déste é meu e psalma As orações que choro e rio e canto!... Poeta egual a mim, ai quem me déra Dizer o que tu dizes!... Quem soubéra Velar a minha Dôr desse teu manto!... *Alma perdida* Toda esta noite o rouxinol chorou, Gemeu, rezou, gritou perdidamente!

Se puzeste as Armas em descanco, Vai dar nas Livrarias hum balanço: Escolhe, compra, e ; porque a lição Ha de accender-te as luzes da razão: Ella ensina, interessa, ella diverte, E póde dar juízo ao mais inerte. E se, seguindo a ordem, que me espera, «Eu nunca mais serei quem d'antes eraRecordando o que eu digo alguns instantes, Portugal, tu serás qual eras d'antes.

Tu puzeste em mim teus olhos, E eu fui pôr em Marcia os meus; Que me paga mil extremos, Assim como eu pago os teus; Marcia, que em alçando os olhos, Mil settas nesta alma crava; E em cuja caza tu tens A dita de ser escrava; Tens-me a mim por companheiro; Temos o mesmo Senhor; Tu, por cazos da fortuna, Eu, por castigo de Amor;

Quando esses olhos teus n'outro puzeste, Como te não lembrou que me juraste Por toda a sua luz que eras minha? Se me vem tanta gloria de olhar-te, He pena desigual deixar de ver-te; Se presumo com obras merecer-te, Grão paga de hum engano he desejar-te.

Pois, que em galantes cantigas Teu Rival puzeste razo, E coroado de trovas Vás entrando no Parnazo, Quero em trovas avizar-te, Que ha baixîos nesta barra; Vou ser Prégador trovista, Vou ser hum novo Bandarra; A occupação de Poeta He nobre por natureza; Mas todo o Officio tem ossos, E os deste são, a pobreza;

E sem precauções nem reparos apertou o corpo delgado de Mauricio nos seus robustos braços, deixando-lhe na roupa vestigios evidentes d'este cordial amplexo. Vês, vês? dizia Mauricio, sacudindo-se olha em que preparo me puzeste, ama! Estou asseiado! Sim? Pois melhor para ti, que tens que fazer, e não me andas por ahi a vadiar e a fazeres-me doidas as moças da terra com as tuas bregeirices.

Puzeste cousas mil em confusões Das modas, que te vêm de outras naçõês: desprezas o solido alimento, E por isso te vejo tão gosmento; Não tens senão defluxos catarrosos, Indigestões, topôres perigosos, Com que continuamente te prantêas, Fruto de altos jantares, grandes cêas: Ha cinco, e seis cubertas, e ha pessoa, Que a hum prato que seja não perdoa.

Não vês quanto me negas merecer-te O bem que me mostravas, se deixasse Ferir meu coração para soffrer-te? Qual bem me has dado, Amor, que me durasse? Ou qual me has promettido, que hajas dado? Ou qual déste, que muito não custasse? Mostra-me quem puzeste em tal estado, Que pudesse viver de ti contente, Ou quem de ti não fosse lastimado?

Tu, que eu conheci tão candida, tão amoravel e doce, tu que tiveste affectos para mim e para a pequena Lucilia, terás um coração insensivel á lembrança de teu pobre e innocente filho? Vamos! não me recuses a consolação de vêr que testemunhaste, ao menos secretamente e por alguns instantes, toda a grandeza da minha obra de dedicação e ternura. Puzeste nos meus braços um pequeno sêr, debil e fragil.

Tirar a vida a um homem sem rasões muito fortes, não se conforma com a minha rasão. Se elle fosse teu falso amigo, ou te desinquietasse a companheira, ; mas, se nem ella era tua mulher nem elle sabia que tu a pretendias, mal aconselhado andaste; e, se foi este amigo que te aconselhou, máo amigo foi. Dizes tu que não puzeste a mão no padre: que foi Roque da Cunha quem o matou. Peor, peor!

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