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Atualizado: 20 de junho de 2025
Talvez a sua bondade me não recusasse tal distracção, ainda mesmo tendo o meu amigo a certeza de ser tamanho e tão de gelo o meu egoismo. Não, não é assim. Eu, sem pejo, lhe confessei que o estimava quanto podia, e nenhum accidente da minha vida me fará mudar.
D'aquella primavera venturosa Não resta uma flor só, uma só rosa... Tudo o vento varreu, queimou o gelo! Tu só foste fiel tu, como d'antes, Inda volves teus olhos radiantes... Para ver o meu mal... e escarnecel-o! A uma mulher Para tristezas, para dor nasceste.
Falta aqui nos ares um certo scepticismo que, não sendo em dóses exaggeradas, tem a vantagem de não deixar vêr as coisas da vida através do prisma dos livros de imaginação. Mas basta de falar em politica. Ámanhã procurarei o herbanario. Espero uma recepção de gêlo, e vou preparado para uma ladainha de recriminações, mas irei.
Illuminava o nascer do sol a humida neblina, desenrolando altas montanhas, picos azulados, sinuosidades como largas muralhas flanqueadas por torres, das que vira em registos dos logares santos, cidades, extensas bahias, arvoredos polvilhados d'oiro, reflexos da Antillia submergida, que havia de irromper das ondas quando voltasse el-rei D. Sebastião no cavallo branco; miragem da propria ilha, como a que arrastára os descobridores a aproarem ao mysterio dos horizontes sem fim, até ao desengano do gelo do Labrador e da Terra Nova, á inextricavel vegetação de sargaços d'esse mar de inferno.
De manhã chama a Sombra miseravel e entrega-lh'a, com mão febrecitante: Leva d'aqui lhe grita esse implacavel tormento, que é mais frio que um brilhante, porque de prantos tenho um cemiterio no gelo excepcional do meu imperio! Lembrou-lhe então á Fome ir offertal-o de Roma ao mais sinistro inquisidor. Deixa á porta o seu pallido cavallo. Penetra cheia d'um mortal terror.
«Maldita fosse a Vida e o ardente beijo do Amor que produziu a Creação, maldito o Sonho e as azas do Desejo maldito o Pranto, a Ancia, e a Aspiração! Despenhada mil vezes sobre um brejo de insondavel miseria e humilhação o mundo se abysmasse n'um inferno do implacavel, ancioso gelo eterno!
Desassombrada de seus temores D. Maria está a ponto de sair eis senão quando chega o Commendador d'Elvas com uma carta do Infante. Roto o fecho da carta com o punhal de Garcia Affonso, D. Maria lê o contheudo d'ella em voz baixa. A boa da carta era fria, fria como gêlo: nem uma palavra affectuosa!
Se lá estivesse, andaria no campo a patinhar no gelo; teria feito grandes bólas de neve no alto da montanha, para as vêr despenhar-se no valle; em seguida voltaria a casa, e depois de ter almoçado junto do lume, subiria á trapeira para apanhar os passaros, que ali vão abrigar-se do mau tempo e procurar o sustento que não encontram nos campos cobertos de neve; e á noite, em quanto minha mãe estivesse preparando a ceia, contar-me-hia meu avô as suas façanhas da guerra da independencia.
Concorre apenas; pois n'este ponto a causa determinante principal póde com bons motivos encontrar-se na situação geographica quasi uma ilha, nos confins da Europa, desligada do continente pelo mar e pelo gelo, e durante longos mezes de inverno inteiramente isolada.
Muito gelo, muito gelo e muito gelo, no entanto não me desagradou o 133, Na Montanha.
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