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Atualizado: 24 de junho de 2025


E no entretanto uma coisa distingue esta escóla: é a verve, o frescôr animadissimo, transparente, que se exhala de todas as notas; a harmonia que nos leva á meditação; a melodia que nos arrasta os sentidos, á selhança de quem vive numa atmosphera impregnada de vapores e de perfumes.

Diante do balcão, ia ao fim do pateo uma alameda de castanheiros gigantescos, murmuros sob a verdura das suas folhas acres, d'onde um frescor gottejava no esmaiar da tarde.

Saudando a boa mãe que faz com que eu te gose Depois do verme vil teu seio polluir, Mais pura no frescor de tal metamorphose Do que eras a scismar, do que eras a sorrir! Ó minha doce Ophelia! Os rapidos momentos Da vida, são crueis mas passam como um som! Um dia quando em fim dos velhos sedimentos Teu corpo renascer n'um lyrio immenso e bom,

Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor? Que me importa o perfume dos campos, Quando passa de tarde a bafagem, Que se embebe, na sua passagem, Na fragrancia da flor do alecrim?

Os oiros reluzentes do ranúnculo brilharam curtos dias entre os prados; e a desmaiada púrpura da olaia, no suave rubor que nos fascina, parece ter nascido para uma hora, tão cedo ela decai e junca o chão e se dissolve e perde emurchecida. E as rosas é seu fatal destino, bem o sabem! «nasceram para viver uma manhã». O seu frescor é o beijo duma aurora e uma vez na vida hão-de senti-lo.

Consolação immensa para o saudoso pae ir ali um enviado da Providencia fallar-lhe de sua filha, da sua bellesa, dos anneis dos seus cabellos, da côr dos seus mantos, da graça do seu andar, e até da pallidez das facesinhas, onde parece que as lagrimas haviam arado o frescor da puericia! Domingos Leite chorou nos braços d'este quasi desconhecido que de sobresalto lhe senhoreára o coração.

Habituara-se a dar este passeio; ia saudar a deusa Cybele, gosar o frescor da fonte depois do que voltava devagar e entrava na carruagem para regressar a Saint-Martin. Uma vez alli, começou a andar mais rapidamente, nervosa e irritada contra seu marido. Appoiava-se ligeiramente á sua sombrinha e um largo perfume d'heliotropo exhalava, a sua «toilette», perfumando a atmosphera.

Murcharam os prados e ali, onde exalaram suave embriaguez do seu frescor, levanta agora o vento nuvens ásperas de calcinado da terra nua. Rolam no chão as palhas trituradas como restos de vidas insepultas. São troféus do Estio em sua glória. São os despojos que arrasta na vitória, na ufania cruel do seu triunfo. São mistérios duma maternidade santa e dolorosa.

Sobre esta scena o sol verte em torrentes Da manhan o clarão; a brisa esvae-se Por esses matos de alecrim florído, Embalsamando o ar de brando aroma: O rocío da noite á rosa agreste No seio derramou frescor suave, E 'inda existencia lhe dará um dia! Formoso ermo do sul, outra vez, salve!

Tambem se erguem montes, e o prado De boninas, em maio, se veste; Tambem se meneia o cypreste Sobre o corpo que á terra desceu. Que me importa o loureiro da encosta? Que me importa da fonte o ruido? Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor?

Palavra Do Dia

bracejam

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