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A Joaquina aprumou-se e respondeu: Ai! és tu, Jeronymo! Frio? Quem fala n'isso? Quando a gente tem filhos, não deita conta a nada. Onde ides? Vou levar a fornada a casa do sr. doutor. Pois vae com Deus, vae. Mas o rapaz deixou-se ficar immovel a olhar para ella. Os machos iam tosando nas silvas. Que frio! exclamava elle todo arripiado. Credo!

E para os que não tenham lenha ou couve, está o João das Quintas, ou a tia Vicencia, ou o abbade, que conhecem todos os pobres pelos seus nomes, e com elles contam, como sendo dos seus, quando o carro vae ao matto e a fornada entra no fôrno. Ah Portugal pequenino, que ainda és dôce aos pequeninos!

Aos preparativos que estou vendo observou Mauricio ha grande fornada para hoje.

E a cosinheira solícita e desembaraçada, que nunca esquecia de meter na fornada semanal do pão de milho, para os criados, os bôlos para os meninos?! E a paquêta, a pequena criada que se vai avesando de criança aos usos da casa, e é, ás vezes, no futuro, a melhor de todas?! E a de fóra, encarregada da criação e dos porcos, que nos trazia abadas de fruta quando ia ás propriedades distantes?! E os criados, desde o rapaz dos recados ao feitôr, como toda essa gente era sincera julgando-se na sua propria casa dizendo as nossas casas, as nossas matas, as nossas rendas!...

Interromperam-n'o n'este ponto duas vigorosas vozes masculinas, que bradavam da rua: Mauricio! Ó Mauricio! que diabo fazes tu ahi dentro, com o cavallo prêso á porta? Eh! Tu tambem pões mão na fornada? Parece-me mais certo que ponha mão nas forneiras. A ti'Anna foi a primeira que tomou a palavra: Fallae no ruim... São os do Cruzeiro.

Parece que o rio, n'aquelle sitio, era até mais pittoresco! Por detraz das azenhas descia a enfesta de uma cerrada deveza de carvalhos e sobreiros, com o atalho aberto ao meio, que era por onde seguiam os machos carregados com os taleigos da fornada. Mesmo á ourela havia alguns amieiros e choupos, que se debruçavam sobre o rio.

Não, era uma... Mas essa unica, verdadeira, accidentada de peripecias, era d'effeito. Enchia-me a cabeça e dava até assumpto para um grande romance rocambolesco. Todas as semanas, quando a velha trazia a fornada de pão de milho para os criados, os tres alqueires do costume, era certo eu estar na cozinha á espera d'ella.

Em substituição do poder absoluto de um homem, o poder absoluto de muitos, que se dizem responsaveis, e que ainda não fizeram lei que torne effectiva a sua responsabilidade; que deveram ser filhos dos partidos, e que são oriundos de corrilhos e facções; que dão conta dos seus actos a parlamentos immoraes e ridiculos, que teem por base a viciação da urna, sanctuario da liberdade, e o principio heriditario no exercicio de legislar, que é um absurdo, ou a fornada, que pode ser um abuso!

O Fidalgo beijou ternamente as duas faces ramelosas: E que rico cheiro a pão fresco, oh comadre! Foi a fornada, hein? Pois então grande abraço ao Firmino. E que se não esqueça! A Eleição vem para o outro Domingo. conto com o voto d'elle. E olhe que não é pelo voto, é pela amisade. A comadre arreganhava os dentes magnificos n'um regalado e gordo riso: «Ai o Fidalgo podia ficar seguro!

Francisco Candido de Mendoça e Mello, bacharel da fornada de 1849, natural de Bragança e residente no Porto. Francisco Pereira d'Azevedo é o editor e recebe os patacos do folheto. As comparações ei-las ahi: «O Snr. D. Miguel não póde admittir em sua companhia a Snr.ª D. Maria, porque nada póde haver de commum entre ambos. «O Snr.