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Atualizado: 19 de julho de 2025


Oh moreno cantor a ouvir de bruços, Das gothicas ogivas merencoreas, Musgosas de saudade, Echos duma outra Edade, Vozes de viola zoando moribundas, Morrendo gemebundas; Crepusculo de som, penumbra de memorias... Oh Lusiada absorto Na chymera do Alem! Infante é tudo morto, De que serve esperar! Falas de longe: a Morte diz á Vida A sua grande, eterna despedida...

Era uma vez um rei que tinha tres filhos; os dois mais velhos eram alegres e palradores, e o mais moço de poucas falas e muito acanhado, razão por que o tinham na conta de simples. Quando o monarcha chegou a velho, quiz fazer testamento; mas viu-se bastante embaraçado por não saber a qual dos tres filhos legar a corôa.

Do que vae... Melhor é a gente não se lembrar do que passou. Tomára eu ser como morta affirma outra voz. E tu? Eu? Tu falas p'ra mim? pergunta uma magra surgindo do escuro. Tomára eu não ter memoria, p'ra não tornar a vel-a, como quando a vi estirada no caixão, por de mim... Quem? Á minha mãe. Ah!... Pois é... diz a primeira voz N'esta vida a gente não se deve lembrar.

Estou d'accordo comtigo, e tanto, que se me falas serio, mas bem serio, entendes, farei com que Olympia te encontre alguma vez, e se te guiares pelos meus conselhos, vencerás a batalha.

Homem de poucas falas, o telegraphista não conversava com ninguem. E, de motu proprio, ninguem ousou dizer-lhe que a mulher que elle namorava tinha apenas a altura de uma boneca. O telegraphista caiu de cama com uma pneumonia. A solidão do seu quarto de doente levou-o decerto a pensar no casamento.

O José Miguel fez-se muito vermelho, e, porque percebesse na mulher um sorriso em que a malicia apagára a tristeza, levantou-se da mesa e veio beijal-a muito. Coitada da Marianna! Então ella... enganou-te? Porque falas n'isso? Que te importa? Que me importa? A curiosidade da Marianna ainda não estava satisfeita. Com quem?... Dize... Dize... Com quem?

Elle fugiu para o Brazil, eu fui presa, e meu pae deante d'uma ingratidão tão negra queria crêr? estalou-lhe o coração. Depois... depois... A gente quando nasce tem a sua sina escripta. E a ti?.... Não falas? perguntam a uma sumida no escuro. A mim enganaram-me. Foi ha tanto tempo que me não lembra. Tudo perdi. E a tua familia? A gente não tem familia.

Dito isto, fomos entrando por falas, e mais falas, até chegar a huma espantosa, e soberba varanda. Sim, disse Crates, has de levar lições de grandes e illustres heróes: aqui naõ ha nem aduladores, nem tractantes, que sejam capazes de os enganar.

Oh canto pela noite, em prantos marulhado, Memoria em cujo olor ha mortas primaveras, Pelos astros, o Espaço cadenciado, Ungido pela benção das Esferas, Falas da minha raça, dos profetas Invectivando o Mar, De moiros pela areia, cujas setas Eram menos mortiferas que o olhar! Oh rithmo das oitavas Nas veias do meu sangue a tumultuar! Oh lyra de Camões, accordes de ondas bravas!

Amei. Muito longe... Mas tudo perdi! tudo perdi!... Não fales! oh não fales! não me lembres!... Se tu amaste e soffreste nada é perdido. As tuas mãos estão geladas, mas as minhas ardem. Eu não sinto o frio... me sinto de rastros, pequenina e perdida... Oh doe-me e tenho pena de mim. Tu para que falas? De que serve a gente lembrar-se? Para chorar?

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