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Encontrei-a indolente, distrahida, em viagem pelo Minho. Estou a vê-la! mulher de trinta annos, cabellos negros, olhar ennevoado, sombrio, sobrancelhas luzentes, labios finos, mostrando a espaço os dentes brancos, rosto moreno, talhado em linhas puras, modelo de bronze precioso de casa antiga, com ademanes de adolescente e artista.

O Antonio Moreno, tão justamente chamado em Coimbra Antoninha Morena! Não, realmente, era a derradeira degradação a que podia rolar um paiz! Depois d'esta, para harmonia perfeita dos serviços, outra nomeação, e urgente a da Joanna Salgadeira, Procuradora Geral da Corôa!

O primeiro adorna a obra de D. Francisco Moreno Porcel, intitulada Retrato de Manuel de Faria y Sousa, relacion de su vida y catalogo de sus escriptos, impressa em Madrid em 1650. O descripto sob o numero 952 acha-se na segunda edição desta mesma obra e é gravado por Bernardo Fernandes Gayo, que floresceu um seculo depois de Noort.

Cada novo livro tem revellado n'elle um progresso ou de estylo, ou de sentimento e de observação. Espirito eminentemente progressivo, Bento Moreno não nos deu ainda a medida completa do seu valor.

Vinham a , todos de esporas e chicote. E antes de subir, foram á cocheira examinar os cavallos. Vi o Muxagata. Era alto, forte, moreno: farto bigode preto, e pera. Foram jantar. O Ricardo Brown, o Côrte-Real e outros sportmen caíram logo . Depois do jantar, houve jogo. Sentia-se tinir dinheiro. Era o monte. Muxagata, depois das libações do jantar, gostava de fazer o seu berlote.

Elle dirigiu-se a Nuno com passo hesitante, flectindo-se, desordenadamente, num enleio de creança. Nuno attentou-o com curiosidade. Era uma figura pequena, duma gentileza effeminada, moreno, olhos verdes; abria os labios grossos num sorriso triste, e tinha o cabello em ondas negras e compridas.

Não sou eu tão tola Que cáia em casar; Mulher não é rola, Que tenha um par: Eu tenho um moreno, Tenho um de outra côr, Tenho um mais pequeno, Tenho outro maior. Que mal faz um beijo, Se apenas o dou Desfaz-se-me o pejo, E o gosto ficou? Um d'elles por graça Deu-me um, e depois, Gostei da chalaça, Paguei-lhe com dois. Abraços, abraços Que mal nos farão? Se Deus me deu braços, Foi essa a razão.

A impopularidade de Bento Moreno é inteiramente injustificavel. Não falta a este escriptor a graça natural nem o colorido pittoresco e vivo, nem a sensibilidade mais vibrante e mais enternecida!

A sua tez, dum moreno intenso, fôra brunida pelas soalheiras ardentes e curtida pelas ventanias agrestes. A bôca, sempre aberta em riso, era vermelha e fresca como cerejas maduras, e os dentes brancos e agudos cravavam-se com delicia no pão de milho, sua unica escôva.

Bento Moreno, com muito menos belleza na execução plastica da sua obra, com muitas mais imperfeições de processo, uma realidade mais viva, um cunho mais sincero ao personagem. Camillo faz o typo; elle desenha a physionomia muito individual, muito caracteristica da figura evocada, de modo a não deixar que se esqueça mais, ou que se confunda com qualquer outra.