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De onde em onde, sentava-se, forçada, porque as pernas não podiam mais. Ouvia gritar a morta. E as suas unhas cravavam-se desvairadamente na garganta do innocente. Chegou ao fundo da quinta, um terreno de trigo ceifado. Verão seco, a terra chistosa era dura. Foi com as minhas mãos que cavei a terra. Como era dura! Parecia que eram pedras que eu partia com as mãos. E ellas encheram-se de sangue.

E, caso estranho, pareceu-me ser a D. Patrocinio das Neves d'outro tempo, hirta, agreste, esverdeada, odiando o amor como coisa suja, e sacudindo de si para sempre os homens que se tinham mettido com saias! Com effeito! Os seus oculos, outra vez sêccos, reluziam, cravavam-se desconfiadamente na minha mala... Justos céos! Era a antiga D. Patrocinio.

No seu furor as unhas, que uma volta de amarras lhe collára contra as fortes côxas, esfarrapavam a carne, cravavam-se na fenda esfarrapada, ensopadas de sangue.

Mas que me importa ella a mim? perguntava a si proprio e insensivelmente os seus olhos cravavam-se em Ermelinda, toda formosa no seu vestido branco, um bello ar de virgindade pudica, como as esposas do Senhor nos dias de noviciado. mas, que raiva esta!... Ora, ora!...

A sua tez, dum moreno intenso, fôra brunida pelas soalheiras ardentes e curtida pelas ventanias agrestes. A bôca, sempre aberta em riso, era vermelha e fresca como cerejas maduras, e os dentes brancos e agudos cravavam-se com delicia no pão de milho, sua unica escôva.

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