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Atualizado: 17 de julho de 2025
O ar é fino, alma empoada de luar, as arvores desmaiam e os grandes montes pallidos, onde o sol deixou fuligem, que vae esmorecendo até ao vir da noite, falam baixinho, entontecidos. Mais timido é o murmurio dos fontes, como se não quizessem perturbar o espantoso dialogo.
Que elle recêba n'estas curtas linhas o mais sincero tributo da grande admiração que nutro por elle, e a mais franca expressão da minha estima, e da gratidão que lhe consagro. Em Benguella, Pereira de Mello e Silva Porto occupam o primeiro logar; e nem me detenho a falar d'elles, que mais alto falam por mim os seus actos narrados n'este livro.
E sempre que «a necessidade publica o exigir e o Estado interessado não os pudér organizar, a União fundará nucleos coloniaes destinados exclusivamente a agricultores nacionaes. Julgamos que estas disposições legaes falam com sufficiente eloquencia. Ainda ha outras precauções com identico fim. A recente lei das successsões é de intuitos nacionalistas.
Semeiam cousas horriveis, Que nascem logo no chão... Linguas de fogo que estalam! Sapos com azas, que falam! Um anão preto! um dragão! Ou deitam sortes na gente... O nariz faz-se serpente, A dar pulos, a crescer...
Ser parecido lisongea: d'ahi tens d'afivelar uma mascara egual á do homem que precisas conquistar. Sim a vida é uma tragedia esplendida, com todos os seus crimes, sonhos, odios. Falam em nós as montanhas, as arvores, as nuvens, e fala até, n'um murmurio, o que é ainda desconhecido. Que é preciso para que cada um se encontre? Que é preciso para que as arvores abaladas se carreguem de flor?
Falam maguas nos olhos de quem passa... Anda no ar um vento de Desgraça! Amor, as tuas mãos... eu tenho mêdo! 13 Março 1916 +A vida é uma walsa...+ Naquela walsa que dansamos, lenta e linda, Num baile onde, ao acaso, um dia te encontrei, Sem qu'rer, fiz-te chorar. Eu lembro-me ainda! Foi toda a minha vida... a walsa que dansei!
E eu amante como sempre! Capaz de tudo, mas incapaz de me abalançar a novos sacrificios, sem que me tu digas corajosamente: «Luctemos de novo!» Porque m'o não dizes, ó Fernando!? «Ainda agora saí do quarto de meu pae, onde fui chamada, e entrei a tremer. Mostrou-me cartas de Portugal, cartas forjadas talvez aqui, e mandadas lançar lá no correio. Todas falam de ti miserias que eu me pejo de dizer.
Como o meu viver era só, e indifferente ás regalias das cidades em que passei, restringi as minhas despezas á sustentação parca, e ao vestido mais urgente. Assim mesmo gastei muito em proporção do que devia gastar. Pouco tem hoje meu pae para a sua subsistencia: não devo pedir-lhe um quinhão d'essas migalhas. Irei ensinar linguas na Irlanda: sei um pouco de todas as que se falam na Europa.
E mais adeante ainda, em mais ruidosos E alvoroçados grupos, as Creanças Falam alto, têm gestos luminosos... São bandos de esperanças, Tão cêdo á luz do mundo arrebatadas E aos braços maternaes! E brincam a sorrir, inda molhadas Das lagrimas eternas de seus Paes... E com um ar de riso, As beija o Sol do Alem... Nem se lembram das mães, no Paraiso; São Almas, sim, e as Almas não têm Mãe!
Os poetas, esses sonhadores de todas as epochas, esses pobres loucos que não tendo um real de seu phantasiam palacios e cascatas brilhantes, falam com grande entusiasmo das quintas que nos arredores de Roma possuia Cesar, Lucullo, Marcello, Nero, Pompeu, Salustio e muitos outros homens celebres; mas hoje não existem mais do que ruinas.
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