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Atualizado: 21 de julho de 2025
Em 1859, Jorge de Macedo, negociante de café em grande escala, e, ao mesmo tempo, abastado capitalista, vivia no Botafogo, em um formoso palacete, circumdado de lindissimos jardins. Magdalena, a filha do cabinda, n'esta epocha, em que principia a nossa narrativa, tinha desenove annos, e era a fada d'aquelle arrabalde do Rio de Janeiro.
A noite com o seu duplo cortejo de alegrias, de festas, de prazeres, de suspiros enamorados, e de tristezas, de crimes, de horrores, de soluços da miseria! A noite, fada mysteriosa, e negra feiticeira! A noite que se deixa illuminar pelo lustre dos salões, e pela candeia das aguas-furtadas, mas felizmente tambem e em toda a parte pelo fulgor das estrellas, que é o olhar de Deus.
Sem arte não encaminhava Luiz da Cunha as cousas a ponto de Marianna ir sentar-se, alta noite, a seu lado, na tolda, contando silenciosa as estrellas do ceo, entre as quaes dizia o impostor que procurava a fada do seu destino. Se a vir dizia Marianna peça-lhe que lhe diga o meu. O seu destino posso eu dizer-lh'o, senhora D. Marianna. Qual?... diga, diga. Ha de ser venturosa, venturosa sempre.
As fadas, outr'ora, presidiam a isto. Havia a fada do bem, e a do mal, que eram madrinhas. Vinham uns ao mundo para as venturas, para a desgraça outros, conforme o querer do ceu ou da natureza. Mas as fadas nos ultimos tempos foram deitando, como se lá diz, os bracinhos de fóra, e andavam de mais por este mundo.
E, no entanto, maldizendo as dôres de que a razão lhe foi origem, Anthero de Quental não pode amaldiçoar essa faculdade superior, comprada á custa de taes agonias, mas que lhe tem dado goso contradictorio e extranho! o austero orgulho dos que sabem!... Razão, velha de olhar agudo e frio E de halito mortal, mais do que a peste! Pelo beijo de gello que me deste, Fada negra, bemdita sejas tu!
Nesse tempo, sua mãe não tinha rival no coração do pintor; a sua imagem adorada sorria-lhe de entre as árvores do caminho. Agora não acontecia o mesmo: a seu pesar, uma outra imagem substituía a primeira. Queria chorar pela santa guarda da sua infância, e chorava pela fada da sua juventude, Rosa!
Descuidou-se do esmero no trajar; era-lhe já como indifferente o reparo da mulher. Vendeu o tilbury e o cavallo. Mudou para hotel menos dispendioso. Traçou plano de batalha á fortuna, e entrou no jogo de fundos, onde os felizes, a um relanço de olhos da boa fada, accumulavam enormes cabedaes, facto demonstrado por milhares de exemplos. Foi feliz nos ensaios timidos, e em pouco.
Então, Charles! disse Jenny, olhando para elle, com ar de reprehensão. Olha, minha boa Jenny, acredita o que te digo; eu fui hoje sincero devéras nas minhas tentativas de reconciliação com a fada do lar domestico, com aquelle genio bom, que protegia a «gata borralhenta» na historia que nos contavam em creança.
A mais pobre creancinha Se quiz ser sua madrinha, Uma fada... ai, que feliz! São palacios, n'um momento... Belleza, que é um portento... Riqueza, que nem se diz... Ou então, prendas, talento, Sciencia, discernimento, Graças, chiste, discrição... Vê-se o pobre innocentinho Feito um sabio, um adivinho, Que aos mais sabios vae á mão!
A fada por certo que sorria tambem, mas acrescentando d'essa vez: «Ai, que varridos sois!» Dize-me agora se queres que eu ajunte alguma cousa tambem, correspondente aos taes quatro versos de moralidade, que supprimiste? terminou Carlos, tocando levemente as faces de Jenny, e com um sorriso triumphante, ao qual ella correspondeu com outro, mas replicando: Não, não é preciso.
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