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Atualizado: 23 de novembro de 2025


"Rei de Portugal! respondeu a mulher de João Lourenço da Cunha com um brado de furor ainda me perguntas porque o faço? Tu nunca serás digno do sceptro de teu pae! Queres saber porque ajuncto pensamentos de sangue a pensamentos d'amor?

Que tenho eu que vêr com tal romance ou tal drama, com tal phenomeno scientifico ou tal processo de pintar, se estas coisas me apparecerem abstractamente, sem uma orientação que as filie e correlacione n'uma dada corrente não sei se me faço entender? Com o largo aceno de quem trunca pela base a tolice humana, estabelecia que tudo vinha sob dependencias e condições, facto moral ou facto physico.

Escrevi, é verdade que escrevi; faço ainda o meu verso quando me na cabeça. Uma rapaziada! Estão maus? Concordo. Mas não de ser aquele négalhé que o há-de dizer. Não o julgo habilitado. porque tem soletrado dois romances, não se segue. Mas o que mando para público sim, o que entrego aos prelos é meu! E batia no peito com a larga mão espalmada, furioso, numas raivas, de orgulho triunfante.

Tipo neutro, nem vou , nem faço minga, gozava em todo o tribunal uma simpatia benevolente e desdenhosa. O escrivão, os colegas diziam dêle: é um pobre diabo. Era bem um pobre diabo.

E que precisão tenho eu de saber uma coisa que não é verdadeira? Mas na verdade! Suspeitaram de Augusto! Ah! Henrique, está-me a parecer que tambem tu tens esse peccado a pesar-te na consciencia. Ora anda . Não, tia. Ha muito que lhe faço justiça. Ao principio não digo que não. Mas durou pouco tempo e estava arrependido.

Não pela anomalia congenita da falta de pigmento corante da pelle, dos cabellos e dos olhos, concordo; albino psychico porem não sei se me faço perceber... albino na alma dolente, na vibratilidade exangue, na apathia da vida, após os mil baldões da sorte, e desfeita no ar a ultima bola de sabão das minhas illusões.

Não é por vossemecê, mulher, assim me Deus salve como não é por vossemecê. Mas é que o inocentinho que traz esse é que não tem culpa. Faço de conta que é o pai que me pede, o pobre José Tomás. Vossemecê bem sabe que eu era amigo do José Tomás. Diabo! a gente diz era, fala nele como se o pobre tivesse morrido...

Ora eu estava empeçonhado, mas não me pôde o estomago com as doses do contraveneno, e como para chegar á poesia da mathematica era preciso desbravar a semsaboria dos prologomenos, fiquei sem conhecer os mathematicos do quinto andar e desandei pela porta fóra. Esta distincção que eu faço entre mathematicos, parece que tambem a fazia o Chateaubriand. Sempre é bom valer-se a gente de authoridades.

De V. Ex.^a, quero dizer, ligado á casa de V. Ex.^a. Pois não reconhece?... Além, por traz do moinho, passa a estrada de Santa Maria de Craquêde. São os tumulos dos seus antepassados... Passeio que eu tambem ás vezes faço, e com gosto. Ainda ha um mez visitamos detidamente as ruinas. E acredite que fiquei impressionado! Aquelle bocado de claustro tão antigo, os grandes esquifes de pedra, a espada chumbada á abobada por cima do tumulo do meio...

Perdôo-lhe todo o mal que me faz... como sou infeliz? Infeliz!... qual de nós é mais? Tão infeliz que faço mal a quem eu quizera dar todas as felicidades da terra, se tivesse a omnipotencia d'um Deus. O mal que me faz... poderia converter-se, se Deus o quizesse, em ventura de ambos...

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