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Atualizado: 1 de junho de 2025
Em torno de nós jaziam riquezas incontaveis, bastantes para pagar as dividas de muitos estados, construir frotas de couraçados, erguer palacios todos feitos de ouro, saciar todas as fomes, satisfazer todas as imaginações... E de que nos serviam? Uma pouca de pedra bruta sem valor, mas que nós não podiamos quebrar com as nossas mãos, tornavam-nas inuteis, tão sem valor como a propria pedra!
Teme-os embora tu, que d'elles comes; Mas olha que ao cobarde a espada corta: Nunca livre obra, quem receia fomes. Quem te mette a induzir na estrada torta, O que voar pretende além dos céos? A porta da virtude é estreita porta. Pondera, se com taes descuidos teus, Não podia opprimir-te, envergonhar-te, Se vergonha consente o mal nos seus.
Morrêram já ha muito, escalavrados Pelas fomes e austeras penitencias Nos desértos, plos cardos dos valádos, Ao frio, á chuva e ás tórridas ardências. Fitái-os De cabêlos desgrenhádos E grandes barbas brancas, luzidías, Bracêjam pelos cêrros, inspirados Plo sôpro geniál das profecias...
Camões, assistindo já ao declinar do sol, pôde contar as fomes soffridas no mar, os temporaes e os naufragios, as peregrinações nos reinos adustos do terrivel Adamastor, e o collar de esqueletos brancos estendidos ao longo dos areaes das duas Africas um rosario de tragedias funebres!
E cumprimentando em roda: Meus caros! Muito boa tarde, Sr. Ernesto. Foi-se, puxando para baixo as pernas da calça, alisando as joelheiras. Que tal está o asno, hein? Quer, ainda por cima, que o Ernestinho lhe diga bem-haja... Era um parvo. Era um tolo. Tinha dívidas nos outros estancos. Em toda a parte. Lá em casa a família passava fomes. Um batoteiro de marca.
Sim! adora a rude gente da lavoira, Sementeiras, gados, matagaes, lebreus, Porque não se esquece da vaquinha loira, Que se poz de joelhos ante a mangedoira, Quando nas palhinhas dormitava Deos... E por isso arreda pestes, ventanias, Fomes e procellas, bruxas e trovão, Lá para malditas, negras penedias, Onde silvam cobras doudas e bravias, E onde não existe nem christão, nem pão!...
Na náu em que fôra á India D. Antonio de Noronha iam 900 pessoas: metade morreu na viagem. Além d'isso os capitães era sabido roubavam nos mantimentos, e para poupar, escolhiam generos da peior especie. Tudo ia avariado e podre, a agua corrompida. N'uma viagem de seis mezes, como a da India, abasteciam-se para cinco apenas: d'ahi resultavam fomes. Estas conversas exaltavam muitas vezes os animos.
E deste infortunio e da humanidade, com que foi recebido e agasalhado por aquelles povos, se lembra elle no Canto X, Est. 128, onde diz, fallando do rio Mecom: Este receberá placido e brando No seu regaço os Cantos, que molhados Vem do naufragio triste e miserando, Dos procellosos baixos escapados, Das fomes, dos perigos grandes, quando Será o injusto mando executado Naquelle, cuja lyra sonorosa Será mais affamada, que ditosa.
Assim vivem por muito tempo os marinheiros coitados e perdidos, De fomes, de tormentas quebrantados E do esperar comprido tão cansados, Quanto a desesperar já compellidos; Corrupto já e damnado o mantimento Damnoso e mau ao fraco corpo humano, E alem d'isso nenhum contentamento, Que sequer da esperança fosse engano. A tudo se resigna o marinheiro e vae
Para melhor se certificar, provou Gaspar, que não roubára a alcunha por que era conhecido. Cozeu-se, como o Sapo, com as pedras caídas, que do lado da porta do João da Ventosa pegavam com o tapume, por onde elle introduzia as visitas, segundo vimos atraz, nos quartos do primeiro andar, penou frios e fomes, tiritou de mêdo mais de cem vezes, mas por fim conseguiu o seu fim.
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