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Atualizado: 22 de julho de 2025
O ceo azul, o ar morno, as aguas puras, tudo nos diz «amor»; dizem-n-o as aves chalreando ao florir das alvoradas; bala o rebanho alegre; armento o muge; na folha nova zéphiro o cicia; a camponeza em meio de mil flores, que lh'o exhalam balsamico, o suspira, e ao viçoso tapiz, á sombra vasta macia e tentadora lança os olhos.
São amores que se não escondem, porque não teem de quê; amores que se exhalam debaixo do ceo azul; que se juram pelo Santo da illuminada capella do festejo, ao som folgasão da Mirontella roncada pela gaita de folle, rainha, alma, e feiticeira ambulante do arraial.
Desafogada dos raios do sol, como ella se desenha ahi no horisonte tam suavemente! que delicioso aroma selvagem que exhalam éstas plantas, acres e tenazes de vida, que a cobrem, e que resistem verdes e viçosas a um sol portugez de julho!
Nos angulos da sala, açucenas em amphoras preciosas proclamam a sua candura triumphal, e roseiras enroladas em columnas de onyx exhalam a sua fragancia suavissima.
A ascensão pela tortuosa escada, cujos degraus, cheios de caruncho, rangem sob os nossos pés, quasi constitue um heroismo; heroismo é quasi supportar o vapor que exhalam, impregnado de emanações mephiticas de toda a especie, desde a dos exgottos até áquella que infelizmente symbolisa a pobreza.
Havia um novo tom festivo no chocalhar das recuas dos almocreves, no rodar das pesadas carroças da hortaliça de que se exhalam emanações appetitosas de cuentro e de pimpinella, no tic-tic do passo miudo e zeloso dos jumentos saloios ajoujados de bilhas de leite e de seirões de roupa lavada. A agua das regas rumorejava suavemente por baixo da macia verdura aveludada dos favaes.
Tu, ao menos, abafas os lamentos, Que se exhalam da tragica enxovia... O eterno Mal, que ruge e desvaria, Em ti descança e esquece, alguns momentos... Oh! antes tu tambem adormecesses Por uma vez, e eterna, inalteravel, Cahindo sobre o mundo, te esquecesses, E elle, o mundo, sem mais luctar nem ver, Dormisse no teu seio inviolavel, Noite sem termo, noite do Não-ser!
As madre-silvas murcham nos silvados E o arôma que exhalam pelo espaço, Tem delíquios de gôso e de cansaço Nervosos, femininos, delìcados. Sentem-se espasmos, agonias d'ave, Inaprehensiveis, minimas, serênas... Tenho entre as mãos as tuas mãos pequenas. O meu olhar no teu olhar suave.
Em noites de luar, quando tudo para lá se envolve em algido luar, eil-o que enternecido conta sonhos rôtos e tristes, o sonho dos pobres, dos cegos das estradas, coisas humildes e no entanto vivas, como os fiosinhos d'agua, que apenas convivem com uma lapa e um farrapo de musgo, esquecidos no globo, mas que exhalam uma frescura enorme... Encontraram hontem o Astronomo estendido na latrina.
Mas, quando surge a lua, a natureza anima-se. Desperta a viração nos antros perfumados das florestas, que exhalam vivissimos aromas. As fadas vem pentear as suas loiras tranças no espelho das fontes, cuja crystallina superficie palpita de prazer. Jorram torrentes de prata pela falda dos montes, scintillam diamantes na folhagem das arvores.
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