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Atualizado: 12 de junho de 2025
Depois, no dia memoravel do arraial, ao pé da capelinha da montanha, quando lá foi a ve-la em sua gloria, tão linda e tão garrida de grinaldas por tributo piedoso da candura que lhe guardou e deu quanto a terra sonhou de mais formoso, turvou-se de tristeza a singeleza, e estranhas magoas, venturosas magoas, anseios de paixão ergueram o peito daquela mesma alegre rapariga, criada na pobreza e no trabalho, enamorada agora do moço que a segue e a acompanha, sombra apolinea que a graça e a gentileza fascinaram.
Emtanto, Julio e Paquinha deslizavam com subida elegancia, ao rythmo da musica, falando baixo, no aconchego de intensa ventura. Terminada a valsa, a rapariga conduziu o cavalheiro para uma janella da ante-sala. Na altura do sobrado, que sobrepujava os predios adjacentes, brisas suavissimas corriam sob a luz serena do luar. Uma ternura sem limites dilatou-lhe a alma enamorada.
E a voz a'elle era meiga qual um canto magico de yára amazonica, sentida como uma recriminação paternal, doce como um beijo apaixonado. De seus labios côr de papoula distillava-se o mel da musica de Schubert, que ia cair com uma suavidade de balsamo sobre a alma enamorada de uma joven castellã formosa, occulta entre os refólhos das colgaduras das janellas!
Com o geito scismador e melancolico em que iam, dirieis que eram as duas graças a procurarem a terceira, que lhes fugira enamorada d'alguma divindade incognita.
Chegou este, a final, com o seu séquito, e a rainha ficou enamorada da graciosa dignidade, com que elle a saudou, a ponto de não poder ter mão em si, que não dissesse, baixinho, ao presidente do conselho: Olha que este christão não é nenhuma asneira!...
Nem mais, nem menos, respondeu fleugmaticamente Yago. Mas, por dizer-te que está enamorada, não significa semelhante affirmação que o esteja sempre. O amor de tua prima, nobre Rodrigo, crê piamente no que digo, pois sou homem de experiencia, não é amor verdadeiro, mas ficticio; o que poderiamos chamar amôr de imaginação. Como! exclamou, cada vez mais surprehendido, o joven veneziano.
De longe, aspectos de alma que nos falam; De perto, brutas formas de rochedo! Quantas intimas dôres nos abalam! Porque não ha no mundo quem as ouça, As dolorosas vozes que se calam! Ó gente enamorada! Ó gente môça! Que, de repente, ao tumulo baixaes, Qual o vosso pecado? a culpa vossa? Ó Procissão das lagrimas, dos ais, Deante de mim, passando eternamente A caminho das sombras sepulcraes!
Sonhadora, que nenhum desengano conseguiu acordar; vizionaria, que nenhuma realidade chama á terra; ave enamorada, a que nenhuma queda parte as azas de enorme envergadura, ella vae sempre, pedindo ás amarguras dilacerantes de uma chymera impossivel, consôlo para as dôres sem nome que outra chymera lhe deixara... Pisam-n'a? abandonam-n'a? Enganam-n'a? Que importa!
E lá muito ao longe, no alto, sobre pedaços de ceu de um azul deslavado, que nós entreviamos pelos interstícios das ramas, urubús recortavam-se muito negros, muito pacificos e espalmados, nos seus vôos arredondados, pairando como n'uma contemplação enamorada da terra que os sustenta com suas putrefacções, com seus resíduos infames e nojentos.
Era um simples aviso, pois que a porta por si se escancarou e deu entrada áquella feia ossada de vermes revestida, e negra, e torta, de mim ha longo tempo enamorada.
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