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O jantar foi triste. Amelia, decerto para explicar a sua pallidez, queixava-se de dôres na cabeça. Ao café o conego quiz a sua «dóse de musica»; e Amelia, ou machinalmente ou com intenção, disse a canção querida: Ai! adeos! acabaram-se os dias Que ditoso vivi a teu lado! Sôa a hora, o momento fadado,

A 31 fiquei espantado de ainda estar vivo, e redobrei a dose do quinino pêla absorpção hypodèrmica. A 1 de Novembro, começáram a manifestar-se as primeiras melhoras. Nunca estive cercado de tão extremosos cuidados como ali.

O que é certo, é que nunca o pobre solteirão se lambera com tão deliciosas petisqueiras. Comeu a sua dose, repetiu, pediu terceira vez; e dizia, a chuchar ainda as cabeças dos ruivos, que a pena que lhe ficava, era de não lhe ser servida uma ceia egual, todas as noites.

Uma vez sem meios de subsistencia, luctando com a vontade de uns e a indifferença de outros, Gustavo Adolpho, que tinha certa dóse de espirito, d'esse espirito fino que caracterisa o homem de talento, fez-se bohemio, isto é, indifferente á vida, nomade a quem tanto faz dormir sobre flacido colxão, como ao relento e sobre a lage das calçadas. Ora, os bohemios são umas creaturas sympathicas.

Até que soou a hora da redempção! exclamou elle, pondo o chapéo na cabeça. Então se vae embora? disse Manoel Quentino, maliciosamente. E acha você que não tomei dóse bastante de commercio esta manhã? Isto em pleno carnaval? Que impiedade! Eh! eh! eh! E que me diz do tal negocio da aguardente? Então com que, está alto o juro, hein? Eh! eh! eh! Vi-me devéras embaraçado com a tal aguardente!

Alem d'isso tenciono ir á reunião publica na quinta-feira á tarde. Pouco me importa o que digam de mim. Logar aos homens intelligentes e nada de deputados sem valor! O barão «des Quérelles» dispunha de tres a quatro mil votos. Era um influente nada para despresar n'um escrutinio onde votavam dose mil eleitores.

John Williams, inglez ingenuo e bem morigerado, que aguentava uma boa dóse de garrafas de vinho sem vacillar, que bebia exactamente o que ganhava n'um escriptorio de negociante, e que, apaixonado por viagens, como todo o bom inglez deve ser, tinha pedido licença de um mez para acompanhar o seu amigo José Augusto n'uma excursão á Extremadura.

Adoeceo gravemente; E hum Medico foi chamado, Que da lingoa deste enfermo Vivia escandalizado: Receitou-lhe hum vomitorio, Mas com elle não lançou; Repetio segunda dose, Igualmente se frustrou; Até que o Medico disse: Pasmo do caso presente! Não vomitar quem tem feito Vomitar a tanta gente! E pois que o meu vomitorio Nada, ou pouco lhe aproveita, Se quer vomitar, amigo, Use da sua receita.

Tinha ella a tez, enrugada e molle como a casca do janipapo maduro, salpicada d'essas manchas amarellas a que chamam sardas; encobria-as, em parte, com grandes e repetidas camadas de de arroz, comprado sempre na Loja Mariposa, da qual o co-proprietario Affonso, o sympathico Affonso, vendia-lh'o com muita dóse de réclames e chamadas de attenção para a superioridade da fazenda.

E que, ao ouvido da Tia Maria, João Penha, com o ar de uma discrição cheia de orgulho e de mysterio, segredava: Repita a dóse para um envergonhado, que está ali fóra... Na sombra do limiar, entreaberta a porta, João Penha esvasiava a segunda «taça», simulando passal-a á mão de um embuçado de melodrama.

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