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Atualizado: 8 de junho de 2025


Não se faça massador e tenha pilheria.» «Mote. Eu vi o Camões c'roado com coroa de papel doirado.» «Decimas, amigo, não se usam na tenda; isso serve p'ra escrivães de fazenda. E, demais, vossê prometteu uma aguarella, quer possa, quer não, ha de aguentar-se com ella

Ao ter conhecimento d'esse facto, Antonino disse ao conde: Não a incommodemos. Deixemol-a satisfazer o seu desejo, realisar o seu sonho doirado. Voltará depois mais socegada. O conde, depois de ter perdido completamente as esperanças de que os medicos salvassem Antonino, ao ter a certeza de que o filho não morreria, estava louco de satisfação.

Este Alberto, diziam as senhoras, sempre tem uma apresentação tão distincta!... Junto d'Ermelinda deteve-se alguns minutos mais. Ah! ella não queria beber; e vinho perturbava-a um pouco, mas visto que elle insistia, ia fazer-lhe a vontade e levou o calice aos seus vermelhos labios, que apenas se embeberam no liquido doirado pousando-o logo.

A moldura deixára caír o doirado e estava rendilhada pelo caruncho. A um canto uma aranha tecêra a teia e esperava pela presa, escondida n'um rasgão da tela. O sol descia e o Conde, para lhe aproveitar os últimos raios, puchára a cadeira para o vão da janella e, com o livro sobre o joelho, o cotovello sobre a perna traçada e a testa encostada á mão, lia attentamente uma passagem de Suetonio.

A velha comeu alguns bagos de um cacho doirado que a neta lhe escolheu e pôs nas mãos, bebeu um trago de vinho, e ficou callada e quieta, mas ja sem a mesma expressão de felicidade e contentamento socegado que ainda agora lhe luzia no rosto. As animadas feições de Joanninha reflectiam sympathicamente a mesma alteração.

Umas eram a lagrima; outras o sorriso. Aquellas tinham a tristeza d'uma nuvem em céo d'abril; estas eram um raio de sol doirado pela primavera... Ou antes, como o leitor poderá classifical-as, as primeiras eram o presentimento da desgraça imminente, as ultimas eram o cantico do anjo que punha os olhos no céo, sua patria. Vejamos: «30 de novembro de 1807. Meu irmão.

Queria que se escondesse, que se não deixasse tocar por mim, como um arcano divino. Quem podesse viver sempre illudido! Oh! verdade! verdade! para que vens agora, que te não busco, acordar-me tão cedo do sonho doirado? A multidão dispersou-se ao vir da noite; eu fui seguindo para onde ella habitava.

Era ao cair da tarde; o sol atufava-se nas aguas, e illuminava com um resplendor d'oiro e purpura o horisonte, semeando de aureas palhetas o Tejo, rodeando co mum nimbo luminoso o vulto distante da Ajuda, e mais além uma sombra tenue, uma especie de vapor doirado, que, pela posição, devia ser o vago perfil da torre de Belem.

Ha, em todo este exterior, um não sei que reflexo de verniz e doirado, um não sei que ruido festivo, um perfume de opulencia e sabores, um certo sorrir, um raio de sol, um aspecto de céo azul, uma vida e uma esperança, que são disfarce, e mascara da existencia do povo, real e intima. Pelas ruas corre abundante a vida.

Mas não têem sequer, como os outros, papel doirado, para fazerem corôas; nem ha coberta na enxerga para poderem fingir que se embrulham no manto dos imperadores... Donde provêm o mal? Quem poderá sabel-o! De alguma paixão desordenada, enorme, extrema.

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