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Sempre que o coração tentou seus voos de candura, sempre que se sentiu sujeito a forças sobre-humanas para as servir guardando os seus mandados, no remorso e na dúvida, em todo o penar de angustia e em toda a esperança, em afecto e ternura, em sonhos de pureza, aspirando ao enlevo no Eterno, cansado deste mundo de fraqueza, ergui olhos chorosos ao azul, onde cintilam astros diamantinos, e invoquei-te, Senhor, meu Deus e Pai, a ti «que estás nos céus, nome santíssimo, para que tu me acolhas no teu reino e eu fielmente cumpra a tua vontade; para que me dês o pão de cada dia e me perdões quanto te dever, assim como aos meus devedores também perdoo; para que afastes de mim a tentação e de todo o mal me livres para sempre

Ora a isto responde esta propria serie, porque, ao lado dos sonetos crepuscularmente desolados, levantam-se como auroras os sonetos stoicos. Para curar o poeta da vertigem satanica serviu-lhe a methaphisica pessimista; para o curar mais tarde d'essa metaphisica, servir-lhe-ha a reacção do sentimento moral sobre a razão especulativa. Quando pede Mais luz, quando chama ao sol «O claro sol amigo dos heroes», quando define a Idea acabando por estes versos diamantinos: A Idea, o Summo bem, o Verbo, a Essencia se revela aos homens e

Numerosas, numerosissimas, são as coisas das cidades, que d'aquellas alturas se não percebem; mas a que menos de todas se percebêra é o coração metallico dos Cresos, os seus olhos diamantinos sempre enxutos, os seus ouvidos que vibram ao som do oiro. Possuem a omnipotencia terrestre, e ferrolham-n-a a sete chaves.

V. ex.^a e a camara, podem refrescar a memoria, lendo aquelle pedaço de estylo, que presagiou estas farfalharias de hoje. Sr. presidente, a mim faz-me tristeza contemplar a ribaldaria, com que os belfurinheiros de missangas e lantejoulas adornam a lingua de Camões, despojando-a dos seus adereços diamantinos.

D'ahi os odios vãos de fanatismo; Os multiplos revezes, Que assolam as nações co'o cataclysmo Das crenças muitas vezes! Quem do alto , no entanto, a historia humana, Contempla sorridente A marcha dos destinos porque emana D'um Pae ommisciente! Passem nos ceus, com rapidez tamanha, Os astros diamantinos; Que a terra os segue; a terra os acompanha Eguaes são seus destinos!...

Toc, toc, é noite... ouvem-se ao longe os sinos, Moleirinha branca, branca de luar!... Toc, toc, e os astros abrem diamantinos, Como estremunhados cherubins divinos, Os olhitos meigos para a ver passar... Toc, toc, e vendo sideral tesoiro, Entre os milhões d'astros o luar sem veo, O burrico pensa: Quanto milho loiro!

Luiza, pela sua parte, julgara-se guindada a um paraizo de fadas, onde a vida se assemelha ao grato arroio escoando-se de mansinho por entre as mil verduras e fragrancias da natureza. Porém surgíra a noite, e suas sombras temerosas, até ali occultas pelo brilho das luzes, invadiram a mesma área, que, horas antes, fôra povoada pelos raios diamantinos de mago encantamento e verdadeiro prazer!

Essa alma, exuberante de aspirações generosas, faiscando em reflexos diamantinos de puros sentimentos iluminados, ensaiou aqui suas asas de condor, a pairar sobre o pântano duma monarquia pútrida, naquele vôo firme de águia que poisa nos píncaros da crista montanhosa; e, sempre imerso no azul das alturas, respirando sempre e o oxigénio dos ares limpos, jámais conspurcando-se ao contacto da Terra suja, irradiou daqui o vosso verbo luminoso como luz de névoa doirada que fosse despedida do alto, a espargir clarões de redenção sobre os negrumes desta Pátria, que se esfacelava no Calvário da História, agonisante de impotência, exangue de vitalidade, num pessimismo sem alentos, exausta de futuro e moribunda de esperanças.

Se o Grande, o que nos Orbes diamantinos Tem curvos a seus pés dos Reis os Fados, Novamente me dér ver amimados De modésta Ventura os meus Destinos; Mas, da humana Carreira inda no meio, Se a débil flor vital sentir murchada Por Lei que envôlta na existencia veio; Co'a mente pelos Ceos toda espraiada, Direi, de Eternidade ufano, e cheio: «A Deos, ó Mundo! ó Natureza! ó Nada

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