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Atualizado: 9 de julho de 2025


Se toda a sua paixão sobre o artista desencadear num deboche supremo, paroxismo da arte, o artista que, simples reflexo do foco inspirador, o não atingiu ainda, e nubelosa instável, simples irradiação do sonho em que vagamente se banha, toda poderá romper, perdendo-se para sempre da alma de Luar numa queda fatal.

Alvitre que trouxesse marca de tão abalisada procedência, dava sempre coisa que se visse, convertia-se logo em rialidade: fôsse uma árvore, um baile, o itenerário num cortejo, um espectáculo um urinol. Se alguêm diante dêle referisse factos menos edificantes ou alarmasse a assistência com a nova dalgum moderno escandalo em supuração, comentava ruborisado e colérico: Deboche! Indecência!

Luar quer o artista arrebatar emfim, por totalmente o interiorisar em si através dum deboche convulsivo ardentemente anceia mas o temor hesitante o torna, o temor de ser incompreendido, de como simples animal, cheio de cio, ser considerado, emfim, de perder para sempre a alma a que tanto aspira!... Teme a sua fôrça e a sua fraqueza, a sua fôrça que, por uma ilusão cruel, o horror da matéria pode desenrolar perante o artista, erguido acima dela que, assim, desprezivel se mostra, a sua fraqueza que mais não pode elevar o artista, mais, até ao paroxismo da arte que é o paroxismo do deboche e... da dôr!... E o artista admira Luar, não o sente, nas convulsões da sua alma não se quer fundir... Não admiramos o que a nós é estranho, sentindo então, o que não admiramos?...

Lamentemos estas infelizes victimas do ministro e do rei: um malandro porquissimo e um gordurento repugnante. Um escriptor francez, Victor Joly chega a dizer que «o duque d'Aveiro tinha a queixar-se d'um duplo ultrage: a mulher e a filha tinham sido seduzidas pelo rei e entregues a todos os caprichos de um escandaloso deboche».

A barca que atravez do horror da tempestade, Arvorando no mastro o pavilhão da Esp'rança, Levava os corações de toda a cristandade Ao grande porto ideal da Bemaventurança; Hoje ao peso cruel d'este deboche hediondo Essa barca da Egreja, esse colosso antigo Sossobrará, o Deus, com pavoroso estrondo, Indo dormir ao dos galeões de Vigo. S. Ignacio Bemdicto quem nos o pão de cada dia.

Nenhuma combinação humana lograria trazer ao campo de Sant'Anna as duas unicas testemunhas d'elle uma luveira occupada agora a encostar as papoilas do seu chapéo aos granitos de Raméses em Thebas, e um Doutor encafuado n'uma rua escolastica, á sombra d'uma vetusta Universidade da Allemanha, escarafunchando o cisco historico dos Herodes... E, a não ser essa flôr de deboche e essa columna de sciencia, ninguem mais na terra conhecia os meus culpados delirios na cidade amorosa dos Lagidas.

Palavra Do Dia

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