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Atualizado: 10 de junho de 2025
São já passados quasi dous mezes, e nada tem apparecido, e por esta causa, rogado dos meus amigos, determino-me a dar ao Publico as ditas reflexões, em quatro folhetos separados, posto que o primeiro vai sem mudança, e do mesmo modo, que o remetti ao Redactor do Correio do Porto, por não haver tempo de o reduzir a hum novo methodo, visto ser tão urgente a necessidade de desenganar o mundo illudido com os desparates da Borbolêta, e acudir pelo credito de homens tão benemeritos, quaes os Padres Carmelitas Descalços.
Euclides vejo, e Pontico, avezado Á contumaz contradição de tudo. Vejo Estilpon magnanimo, que a intonsa Cabeça traz, e descoberta sempre: Pobre o vestido tem, e os pés descalços, Com elles piza a vaidade, o fausto, E quanto pede o coração lhe nega.
Estão regularmente sentados debaixo d'um portico, tendo na sua frente um pulpito chamado scriptional, sobre o qual está desenrolada uma folha de pergaminho, com o titulo ou as primeiras palavras do seu Evangelho. Apparecem sempre descalços e ás vezes acompanhados do animal que lhes serve de symbolo. Os symbolos mais usados dos evangelistas são os seguintes: Os quatro rios do Paraizo.
Um dia o senhorio mandou-me chamar e tendo-me dito que tinha immensa consideração por mim estava, porém, absolutamente disposto a não consentir n'aquella indecencia de varinas e senhoras casadas e meninas de labios pintados é até pra cumulo ás vezes casais de garôtos de pés descalços.
Justamente; tenho alguns discipulos que lisonjeiam o mestre; rapazinhos da aldeia, pobres, rotos e descalços, mas n'esse ponto podem dar lições a elegantes filhos das cidades. Pois estimarei, nas minhas longas horas de ocio, aqui na aldeia, dever-lhe algumas lições tambem.
A estrada, larga e poeirenta, passava junto á porta sempre aberta do jardim, marginada de choupos e eucalyptos. Toda a gente das aldeias proximas por alli fazia caminho, no giro da vida ordinaria, homens, mulheres e creanças, alguns descalços, e outros rotos, a maior parte sem pau nem pedra, gente pacifica como bois de trabalho, muito pacifica e muito humilde.
No actual estado de cousas, o ensino obrigatorio não passa de mais um flagello para a pobre familia obreira, que lhe opporá constantemente uma resistencia passiva, mas invencivel. Afigura-se-me que toca as raias da crueldade dizer «manda á escola teus filhos» ao homem que habitualmente dorme vestido na esteira de tabúa, na casa de telha vã, onde, se géa, tiritam de frio elle, a mulher e os filhos, porque a roupa falta; que, se chove, não tem fato para mudar, e ás vezes nem sequer lenha para o enxugar; cuja alimentação é de ordinario ruim, quando não insufficiente; e que, como se isto não bastasse, sente com frequencia apertar-se-lhe o coração ao dizer-lhe o lavrador, no sabbado: «Para a semana não ha que fazer.» D'esses filhos que lhe pedem para a escola, um, dois, os mais velhos, são pastores ou ajudas; sustenta-os, dá-lhes agasalho o lavrador, e os seus pequenos salarios mais de uma vez vão supprir esta ou aquella falta urgente da familia: outro leva a comida ao pai, que trabalha a um ou dois kilometros de distancia, o que facilita á mãi exercer algum mister retribuido: os de seis a nove ou dez annos discorrem descalços pelas estradas ajunctando nas pequenas cestas os excretos que na vespera ahi deixou o transito dos animaes, miseravel industria, que, todavia, no fim do anno produz o valor de alguns cruzados, que resolvem uma ou mais difficuldades da dura vida do obreiro: outro, pouco maior, vai á fonte, á lenha, ao recado; chamam-no para guardar aves domesticas, para colher ervas ou flores medicinaes, para afugentar os passaros que damnam os fructos ou as searas, para dez ou para vinte serviços analogos. E todos esses serviços tem uma retribuição, que se incorpora nos recursos da familia e lhe cerceia o numero das privações.
De Limas na honroza historia Não serão titulos falsos Fazer que as augustas Artes Não marchem cos'pés descalços; E Vós, firme Protector, Fazei que por taes favores Vamos beijar-vos a Mão, Eu, e os meus dois mil Credores. Ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Conde dos Arcos, sobre o mesmo assumpto.
Se a tivesse deixado viver na aldeia e a creasse como filha de lavrador, dava-lhe um marido lavrador, e ella havia de estimal-o e de ser feliz com elle, e de olhar com amor pelos filhos descalços, que lhe andassem pelos campos e apegados á saia de baêta; mas assim... Quem poderá costumal-a a isso? Mas que outro marido póde ella escolher?»
Os Padres Carmelitas Descalços tem por instituto, o levantarem-se em todo o anno hum pouco antes das 5 horas da manhã; e no tempo que toca o sino juntão-se no Côro para fazerem Oração.
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